Decidido a não participar do café da manhã saí do quarto bem mais cedo, às 7:45 h. A chave simples que deveria aquecer a água do banho ontem à tarde não funcionou. Quando o Luis entrou no apartamento, no início da noite acompanhando um casal de franceses que ia ocupar o dormitório vago, aproveitei para reclamar. Ele apenas falou que ia pedir para alguém verificar. Deveria fazer uma caminhada para o longínquo terminal de ônibus na outra extremidade da cidade e verificar formas de empreender a transferência para a base seguinte daqui a alguns dias. A preguiça, no entanto, me fez adiar a tarefa e seguir direto para a praia. Hoje escolhi uma área um pouco mais perto, não por causa da distância mas porque, como verifiquei ontem, o local em que estava recebia muita sombra devido à quantidade de árvores próximas. O recanto atual ainda fica no meio da floresta mas com um horizonte mais amplo. Para entrar no mar à frente é necessário dar alguns passos sobre rochas afiadas. Contudo, alguns metros de areia ao lado poderiam servir de acesso no improvável caso de vontade de me refrescar dentro da água. Um dos inconvenientes da escolha é que não dava para saber a condição das nuvens que se aproximavam por trás. Outro item negativo era a proximidade com o ponto onde os barcos ancoram para que os turistas se divirtam nas águas rasas animados por música em alto volume. Descobri ainda que uma mistura de barata com abelha gosta de voar a poucos centímetros da areia gerando um ruído muito chato. Foram cinco horas de sol forte amainado ocasionalmente por uma brisa agradável. Decidi voltar para o supermercado em que estive há dois dias, já que a loja do posto no cruzamento da avenida com a entrada do bairro de Bibijagua só oferecia itens sem utilidade para mim.