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Rimini / San Marino - qui 17/ago/17 (93 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Monte Titano - San MarinoAcordei mais tarde e com vontade de ir para a praia. Não era um desejo muito fácil de satisfazer e tentei voltar o pensamento para a viagem que pensava em realizar. Tinha escolhido a cidade de Ferrara, bem mais próxima, a apenas meia hora de distância. Ao fazer as consultas na bilheteria automática acabei mudando de ideia e comprei a passagem somente de ida para Rimini, que fica no litoral. Dessa vez pude pagar com o cartão e ainda não consegui entender em que situações isso é possível. Dependia do dia, da distância, do destino, do valor, da máquina, do horário... Não deu para perceber nenhum critério. O principal atrativo de Rimini não era a praia mas a ligaçControle de trânsito - San Marinoão rodoviária de uma hora com o vizinho San Marino, país pelo qual sempre me senti atraído. Carregava a tabela de horários no celular e iria ver se era possível realizar o passeio. Com a saída do apartamento às 8:20 h cheguei em cima da hora para entrar no trem de Ancona, que ficava uma hora e quinze minutos depois da minha parada em Rimini. Em passo apressado segui para a plataforma onde o condutor dava o último apito. A porta perto da qual saía a escadaria não funcionava e tive que dar uma corrida até a seguinte. O trem regional de dois andares estava lotado, com gente sentada nas escadas. Fui para a parte de cima e enxerguei uma poltrona cheia de sacolas doPraça da Liberdade - San Marino lado de uma japonesa. A viagem iria ser muito longa para ir de pé e tive que aceitar a cadeira que ela estava reservando para mim. Depois de me instalar comecei a pensar que talvez tivesse entrado no trem errado mas, com todas as indicações, esse não foi o caso. Na primeira parada uma voz passou a alertar sobre a importância de se preparar antecipadamente para a saída evitando as portas fora de serviço marcada com um X vermelho. Continuou lotado até eu descer às 10:00 h. Comprei a passagem de volta, pela qual também pude pagar com cartão, e saí da estação para entrar no escritório que revendia o bilhete de ônibus para San Marino. Aqui eles não aceitaram o carBasílica - San Marinotão e tive que me desfazer de algas notas de euro. Me assustei com a quantidade de gente que esperava no ponto e notei que a parada inicial era numa praça perto da praia. Calculei que teria tempo de caminhar o quilômetro e meio e entrar num carro mais vazio. Foi um sufoco. Apesar de ter acelerado bastante o passo cheguei quando o motorista já fazia a volta na praça. Como ia passar por mim fiz o sinal e ele parou. O veículo já estava quase cheio mas pude sentar numa poltrona de janela e aguardar enquanto o grande número de viajantes subia no ponto seguinte. As pessoas que ficaram no fim da fila, sempre desorganizada, viajaram de pé. Parece que os russos gostam Segunda Torre - San Marinomuito de San Marino. Além dos horários também escritos na língua eslava, diversos passageiros falavam o idioma. Não esperava nenhum controle de fronteira mas imaginava que houvesse ao menos um marco delimitando a divisa entre os dois países, mesmo que apenas com objetivo turístico. A única identificação que percebi foi uma frase de boas-vindas afixada numa passarela de pedestres que atravessava a estrada. Depois de chegar às 11:30 h, andei por duas horas pelas ladeiras e fortificações da cidade de San Marino, capital da pequena república, passando pelo Palácio de Governo, Basílica e mirantes com belas vistas panorâmicas. Resolvi voltar mais cedo para tentar coPrimeira Torre - San Marinonhecer também o balneário de Rimini e verificar se ele merecia uma visita especial ou se apresentava alguma praia agradável. Achei que antecipar a volta fosse facilitar as coisas com a lotação do ônibus, mas muitos passageiros tiveram que fazer a viagem de pé. Andei por quinze minutos para cada lado ao longo da enorme praia de Rimini. A faixa de areia, além de longa a ponto de passar por outras cidades, era muito larga. A curiosidade eram as calçadas assentadas na areia até quase a beira da água. Tudo cercado por milhares de espreguiçadeiras e guarda-sóis. No caminho de volta para a estação ferroviária atravessei parte de um parque linear e contornei o AnfiteaAnfiteatro romano - Riminitro romano. Não cheguei a caminhar até a foz do rio paralelo ao qual foi construído um canal e a marina mas duvido que a área oferecesse alguma atração imperdível. A saída para Bolonha estava marcada para as 16:44 h e um trem enorme já estava estacionado na plataforma com bastante antecedência mas ninguém entrava. Quando subi, quinze minutos antes da partida, descobri que era porque o interior estava um forno. O receio de que fosse enfrentar mais um transporte lotado não se confirmou, com apenas poucas pessoas dividindo o vagão comigo. No caminho foi enchendo, mas com espaço suficiente. No hotel foi mais uma transmissão de fotos impressionantemente rápida.