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Skopelos - sáb 16/jun/18 * 44,32 km * (90 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Centro encharcado e deserto - SkopelosA chuva da manhã emendou com a tempestade da madrugada e eu aproveitei para ficar na cama até 8:30 h. Com a quantidade de nuvens presente ia ser difícil fazer qualquer coisa de espírito mais aventureiro e pretendia aproveitar a falta de sol para ficar nas proximidades da capital. Saí para aproveitar a varanda e percebi que não ia conseguir fazer nem o mínimo proposto. Além do tempo fechado, o frio estava intenso e a possibilidade de chuva continuava alta. Voltei para o calor do quarto e logo a simpática faxineita batia na porta para oferecer um quitute da Sofia; uma massa enrolada em forma de corda, recheada com queijo. MuitoPorto - Skopelos bom! Tomei coragem e fui para a rua às 9:00 h. Descobri que o nome da faxineira é Brizi e a espiral comestível ela chamou simplesmente de pita. Havia pensado em levar o casaco mas acabei esquecendo e não deu vontade de voltar. O frio estava suportável, apesar de deprimente. Dei uma volta pelo porto, dando especial atenção aos horários de ônibus escritos na pequena rodoviária na saída das balsas. Segui para a encosta do morro em que estão construídos diversos mosteiros. Até cheguei a iniciar a trilha, enquanto ela era pavimentada ou forrada de pedregulhos. Mas quando se transformou em terra batida e subida decidi que não era Cidade na encosta - Skopelosa situação ideal para enfrentar o mato, especialmente com a grande nuvem cinza pairando a pouca distância. Segui para o outro extremo do porto e comecei a subir as escadas para ter uma vista aérea da capital, aproveitando que este era também o caminho para a praia vizinha que surgiria após o penhasco. Depois das 11:00 h o tempo começou a limpar e a nuvem mais ameaçadora desapareceu. Tomei coragem para andar mais para a frente, passando pelo alto da praia de Glyfoneri e seguindo para a de Glisteri. À medida que o tempo ia melhorando eu ia expandindo meus limites. Foi ao meio-dia que percebi a ausência do boné. Da última vez quCidade vista de cima - Skopelose o vi ele estava em cima da penteadeira. Como saí do quarto meio no susto não estava preparado para longas caminhadas e a água começou a fazer falta. Um bar que suprisse tal esquecimento começou a ser busca constante a partir de então. Mas no meio do nada era difícil encontrar alguma coisa. Como milagres acontecem logo surgiu uma torneira pública providencial no entroncamento de diversas vias. O mapa eletrônico, sempre ele, sugeriu uma rota de terra para atravessar a montanha para a cidade de Panormos (leia pánormos). As chuvas recentes acumularam lama em várias poças, que tiveram que ser transpostas usando muito criatividadPraia de Glisteri - Skopelose, subindo em muros de contenção ou passando pelo mato espinhento. Algum dia aquilo deve ter sido uma trilha utilizada para encurtar o caminho da estrada, inclusive com alguns trechos pavimentos com lajes de pedra contudo, atualmente ela está praticamente intransitável e me enganchei nos espinhos diversas vezes. Algum dia aprendo a não confiar tanto nas seleções do aplicativo para rotas de pedestre. As automobilísticas não apresentam problema mas nas que costumo utilizar sempre ocorre algum imprevisto. Nunca aconteceu de ser direcionado para o interior de uma favela mas por diversas vezes fui impedido de continuar porque a vPraia de Glisteri - Skopelosia estava interrompida ou pela entrada de uma residência, ou por uma cerca ou pelo mato fechado. Na volta de Panormos aconteceu algo semelhante. Uma ligação bastante reta parecia encurtar em algumas centenas de metros a distância percorrida pela rodovia. No entanto, na metade do caminho, havia uma bifurcação não representada, em que cada um dos dois braços levava ao portão de uma propriedade rural. O caminho do meio, que é o que me levaria para o encontro correto com a estrada, era simplesmente inexistente. Tive que retroceder o quilômetro andado e pegar a via tradicional. Optei por retornar por uma estrada um pouco mais litoPraia de Panormos - Skopelosrânea, ao contrário da vinda em que atravessei a ilha de um lado para outro pelo meio. A estrada fazia o contorno da ponta, contudo em poucas oportunidades era possível se aproximar, ou mesmo enxergar, a água. Apenas no balneário de Agnontas o acesso ao mar era viável. A aproximação de Agnontas é tão impressionante quanto inesperada. A estrada que desce a montanha da altitude de 200 metros percorre diversas curvas fechadas e, de repente, se torna visível a charmosa e tranquila enseada. Perto do nível do mar havia um desvio para a praia de Limnonari. Como já estava ficando tarde, resolvi passar direto. Mas a curiosidade não peAgnontas - Skopelosrmitiu. Retornei alguns metros para seguir na direção contrária. Após consultar o mapa verifiquei que estava apenas a meio caminho e ainda teria que andar mais quase um quilômetro. Lamentando, optei pela prudência e continuei a descida no sentido pretendido inicialmente. Espero que não falte oportunidade para voltar proximamente. Depois do susto da manhã, quando achei que teria um dia completamente perdido, até que dá para considerar que saí no lucro. Apesar de muita nuvem, o sol se mostrou com frequência e apenas na hora final senti algum frio. Entrei no quarto perto das 20:00 h, minutos antes de outro forte temporal desabar.