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Paris - sáb 16/jul/22 * 29,32 km * (66 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Entrada do metrô - ParisApesar do colchão mole, dormi bastante e profundamente. Comecei a acordar pouco depois das 5:00 h, sempre caindo novamente no sono. Finalmente consegui levantar às 8:00 h, com muita preguiça. Não havia nada programado para o dia além de caminhar pela cidade. Preparei o saco com os itens básicos, como protetor solar e máscara, e deixei o quarto às 8:45 h. Na saída descobri que o café da manhã estava incluído no preço e, apesar da falta de fome, decidi experimentar. Tinha bastantO Triunfo da República na Praça da Nação - Parise coisa e o ambiente é acolhedor. Dá para voltar, mesmo sem apetite. Acho que cheguei meio atrasado para a onda de calor. Mesmo com o sol, o vento antes das 10:00 h é gelado. Em que pese a distância temporal, passei por vários locais com sotaque de Os Miseráveis no caminho para a Bastilha e o Marais. Avistei algumas grandes esculturas publicas, como O Triunfo da República na Praça da Nação, Marianne, a personificação da França na Praça da República e O Gênio da Liberdade no topPalácio das Mulheres - Exército da Salvação - Pariso da coluna da Praça da Bastilha. Um dos mais recentes livros que li conta a história de um casal francês que, no início do séc. XX implantou na França o Exército da Salvação, criado na Inglaterra. Talvez a personagem principal seja o grande prédio, antigo convento, que foi adquirido para abrigo de mulheres desamparadas. Meio por acaso, deparei com o belo Palácio das Mulheres enquanto dava voltas pela região. Também passei por outra construção criada com fins caritativos pela eSanto Ambrósio - Parissposa do Imperador Napoleão III, no Jardim Eugène Napoléon. A unica igreja da parte da manhã foi a de Santo Ambrósio, apenas passando pela frente. Entrei num mercado para comprar meio litro de água, ruim e cara, mas deu para usar o cartão VTM sem problema. A máquina não pediu senha nem assinatura. Havia um torneira pública na frente da Ópera da Bastilha, que usei para completar a minha garrafa, mais para ver se o gosto melhorava. Não adiantou muito. Um dos locais surpreendentesFachada típica - Paris, que eu não conhecia, foi o Canal Saint Martin, que passa por baixo da Praça da Bastilha. Para um lado, segue até o Rio Sena e, para o outro é coberto por uma ampla esplanada de pedestres. Foi fascinante observar a operação da eclusa que permite a navegação entre o canal e o rio. Também foi agradável caminhar pelas veredas do pequeno e charmoso parque em uma de suas margens. Após atravessar o Rio Sena aproveitei mais uma fonte pública na frente do Instituto do Mundo Árabe. AchPraça da República - Pariso que o gosto vai ser sempre ruim. Se havia algo planejado para hoje, sem grande compromisso, era a ida até a estação de trens de Montparnasse. Comprei a primeira viagem pela internet usando o desconto de idoso mas, para tanto, precisei adquirir também uma Carte Avantage. O primeiro trecho não pagou o cartão mas creio que com os próximos deslocamentos ficarei no azul. A minha intenção era conversar com alguém para saber se não havia nenhum problema. O aplicativo da SCNF, que inTeatro Circo de Inverno - Parisstalei no celular, apresenta os códigos QR normalmente e dá ideia de estar tudo certo. Contudo, é sempre bom ter a confirmação pessoal. Pelo menos seria, se encontrasse um escritório de informações. Andei pelos três enormes terminais sem achar nada. Resolvi perguntar numa loja para aluguel de carros e obtive uma possibilidade de solução. O funcionário me deu uma série de indicações e torceu para que eu achasse um humano. A estação só vende passagens nas máquinas e o único localColuna na Praça da Bastilha - Paris que surgia com alguma possibilidade tinha uma fila quilométrica. Sem mesmo saber se era do que eu precisava, não vi motivo para perder tempo. Continuei andando e após subir umas escadas escondidas entrei numa sala de espera das grandes linhas que tinha uma recepcionista. Com alguma dificuldade consegui com que ela entendesse o que eu queria. A resposta que obtive não assegurou nada mas ela disse que estava tudo normal, como eu desconfiava. Saí do local com a incumbência de prColuna na Praça da Bastilha - Parisocurar a parada mais próxima do bonde que passa pelo hotel. Não é nada próxima porém parece mais razoável do que me perder no labiríntico metrô parisiense. No caminho passei por um cemitério e aproveitei para sentar num banco à sombra para adiantar o diário. Algumas personalidades famosas estão descansando ali, dentre as quais o poeta Charles Baudelaire, o dramaturgo Samuel Beckett, o pianista Chabrier, os escritores Julio Cortazar e Susan Sontag, o presidente Jacques Chirac e O Gênio da Liberdade no topo da coluna da Praça da Bastilha - Pariso filósofo Raymond Aron. Parece ser um passeio que as pessoas gostam de realizar, já que havia bastante gente, franceses e turistas em igual proporção. No Père Lachaise, o mais famoso, já estive em oportunidade anterior. Máscara é um acessório pouco popular entre os parisienses. E os turistas acompanham. Durante a visita percebi a falta de três itens essenciais no saco diário: sacolas para supermercado, carregador para celular e camiseta de manga para cobrir a regata no caso deParque no Canal Saint Martin - Paris visitar algum templo. O que fez mais falta hoje foi o carregador. Nas duas últimas horas da visita tive que economizar bateria. Uso vários aplicativos que consomem muito recurso: os dois para contar os passos, a câmera, cujo zoom é bem exigente, o mapa que me revela os melhores caminhos, e o editor de textos, que uso o tempo todo para escrever. Com a falta dos fundamentos precisei retornar para o hotel por um caminho mais curto. Mesmo assim passei dez horas do dia caminhando.