O plano ambicioso queria pegar o ônibus das 10:30 h e conhecer a região de Fiskardo, no norte da ilha, a quase 60 km da capital. A realidade preguiçosa, contudo, se dava por satisfeita com uma nova visita aos rochedos da ponta recortada de Fanari, a apenas um par de quilômetros de caminhada. Após dois dias de exercício intenso estava precisando de um pequeno recesso e o sol continua bastante convidativo. A única restrição era a grande quantidade de visitantes, porém esperava que a curta trilha de terra pelos penhascos não estivesse tão concorrida quanto as pequenas praias mais acessíveis. Para não me sentir tão ocioso atravessei a ponta de Fanari pelo bosque no morro. Além das leves subidas existe no topo um Memorial construído em conjunto por gregos e italianos para lembrar os ex-aliados de Hitler massacrados durante a Segunda Guerra. Com efeito a trilha do penhasco rochoso não era muito visitada e encontrei um local ideal no meio das pedras com fácil acesso à água, no caso de necessitar de refresco. Só entrei no mar uma vez pouco antes do almoço. Depois a força do vento aumenrou e foi suficiente para manter o corpo numa temperarura confortável. Fiquei até as 16:00 h ouvindo a música das cigarras e o som da marola, apenas algumas vezes interrompidos pelo ruído insistente de um motor a diesel. O trajeto de retorno foi ainda mais curto e direto, apesar da subida até os 100 metros para passar para o lado da baía interna, onde fica a cidade.