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Porto / Paris - sex 15/jul/22 * 3,49 km * (34 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Aeroporto Sá Carneiro - PortoA mochilinha ficou com 4,7 kg e a grande com 6 kg. O embarque no Airbus A330 neo da TAP teve início às 20:30 h com a confusão de costume. Como agora sou cliente Silver, por causa das milhas, pude esperar na fila da Classe Executiva, um consolo para o assento extremamente apertado no fundo do avião. A ilusão de ter duas poltronas só para mim se desfez logo no início, quando chegou meu vizinho. Fui surpreendido pelo fato de o assento ser reclinável, ao contrário do divulgado no site de reserva. Outra surpresa também não anunciada foi o conector USB para carregamento do celular. Poderia ter escolhido um lugar mais confortável se tivesse me disposto a desembolsar a diferença de R$ 360,00! A duração do voo até o Porto era estimada em nove horas e meia e o avião começou a se mexer exatamente no horário revisto de 30 min. de atraso. Parece que tem bastante gente viajando para a Europa. Além do meu voo para o Porto, outro da mesma companhia saiu um pouco antes para Lisboa e havia também o da Latam com destino idêntico. Imagino que os para Londres, Paris, Amsterdam, Madri e Roma também estivessem com a lotação completa como o meu. Uma hora e meia após a decolagem, a primeira refeição começou a ser distribuída. A única opção foram as poucas tiras de frango ao molho cercadas por muito arroz e acompanhadas por salada e Avião para Paris - Portoquindim. Já se foi o tempo em que a TAP deixava à disposição dos passageiros uma bandeja com sanduíches na área próxima à cozinha durante a madrugada. A oferta seguinte seria apenas o lanche de duas horas antes da chegada. Veio uma caixa com pão, queijo e presunto e uma barra de chocolate Prestígio. O pouso aconteceu às 10:55 h. Os brasileiros deviam estar apreensivos porque fazia tempo que não ouvia tantos aplausos para os pilotos. A ansiedade por causa da conexão apertada me fez contar cada minuto do processo. Calculava em meia hora o tempo para desembarcar e chegar à imigração. Pelo menos, dessa vez não tive que sair no meio da pista, já que a ponte rolante estava disponível. Entrei na longa fila 5 min antes do previsto. Acho que estou na fase em que saio do avião com dois pães bem crescidos. Foi curioso o caso do menor desacompanhado. Maior do que eu, parecia ser mantido de castigo nos cantos, sempre guiado por um funcionário da companhia aérea. Foi o primeiro a entrar e o último a sair do avião e passou na frente de todo mundo para atravessar a área de imigração. A quantidade de passageiros não foi motivo para movimento lento. Em meia hora estava sendo atendido por um oficial camarada, que olhou meu cartão de embarque para Paris e apenas pediu para ver a reserva do primeiro dos sete hotéis. O obstáculo inBonde para o hotel - Parisicial para a entrada do continente europeu estava ultrapassado. O medo de perder a ligação foi infundado, especialmente quando percebi que teria que aguardar mais uma hora até o portão estar definido. É a primeira vez que utilizo este aeroporto, que é pequeno mas eficiente e com áreas amplas. Não quero atribuir o fato à fama, porém todas as escadas rolantes daqui só rolam para baixo. Para subir é preciso usar as fixas. O Wi-Fi gratuito apresenta um cartaz de tamanho razoável anunciando a impossibilidade momentânea de sua utilização. Apesar da mensagem parece que está tudo funcionando. Consegui, com algum esforço e um pouco de retrabalho, atualizar no diário um vídeo de teste que fiz do pouso a partir da janela do avião. As pontes rolantes não chegam à aeronave que atende Paris. Foi preciso entrar num ônibus para acessar o Embraer E190 da Portugália. Pelo que tenho percebido esses voos lotados parecem ser um belo convite para propagação do vírus pelo mundo. Tosse seca e espirros abundam. A decolagem do voo de 1:50 h aconteceu com alguns minutos de atraso. Minha saída ficou bloqueada por um francês enorme e não encontrei coragem de pedir licença para ocupar um dos dois assentos vazios do outro lado do corredor. Em inspeção mais cuidadosa acho que enxerguei mais algumas cadeiras vazias, porém já estava preso. NãHotel - Pariso prestei muita atenção aos anúncios da aeromoça, contudo devo ter ouvido que posso pagar para comer alguma coisa. Achei que a água poderia ser gratuita mas, como estou no modo acuado, não me atrevi a perguntar. O cardápio pago, por outro lado, era bem variado. O monitor a minha frente não acende. Coincidência ou não, um rasgo vertical na lateral é o modo ideal de leitura da tarja do cartão de crédito ou débito. Meu vizinho francês resolveu que está com calor e abriu as saídas de ar sobre nossas cabeças. Provavelmente para ser gentil virou uma delas na minha direção. Preferiria que fosse um cobertor, coisa inexistente num voo curto sob onda de calor. Meia hora antes da descida a comissária anunciou que haverá novo processo de imigração no aeroporto de Orly. Achei que passageiros provenientes da Comunidade estariam isentos. Tocamos o solo francês às 17:00 h. Em poucos minutos cheguei à esteira de bagagens e logo vi a mochilona. A porta para a rua estava aberta e eu saí. O segundo entrave para passar o mês em terras francesas estava desfeito. E pensar que eu me preocupei durante semanas com teste de Covid, que afinal deu positivo, e certificados de vacinação. Ninguém pediu nada disso. Carregado com a tralha, era vez de ir para o hotel. Após muito estudo em São Paulo já tinha ideia de como proceder. Ao final de uVista do quarto gigantesco - Parisma longa caminhada pelo terminal atingi a área de informações e venda do bilhete de trem. Achei que apenas um pagamento seria suficiente para cobrir todo o trajeto, porém o trecho do bonde não estava incluído. Poderia ter usado o metrô mas, além de ter o outro modal planejado, me pareceu que teria que efetuar muitas trocas. Resolvi manter o plano original pegando o trem OrlyVal interno do aeroporto e trocando para o trem RER, de subúrbio, até o ponto por onde passava a bonde. O percurso todo levou uma hora e cheguei ao hotel às 18:30 h. Pela segunda vez não consegui usar o cartão de débito em euros. A primeira tinha sido com o bilhete de trem para sair do aeroporto. Estou seriamente pensando na conveniência de manter este cartão, em vez de simplesmente usar o de crédito. Por enquanto vou continuar tentando porque tem uma quantia razoável nele. Paguei o hotel e os trechos sobre trilhos com uma parte dos euros que comprei em São Paulo alguns dias antes da viagem. O hotel é moderno e enorme. Eles chamam de centro de estadia (sempre aprendi que o correto, para pessoas, é estada; estadia é para veículos e barcos, porém o vulgo uso de outro modo). Apesar de o dia só começar a escurecer depois das 22:00 h, acho que já fiz o suficiente por hoje. Agora é só aproveitar o Wi-Fi decente para preparar as páginas do diário.