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| Oslo - sex 15/ago/25 * 15,88 km * (60 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Com muito esforço consegui sair do quarto ao meio-dia. Tinha percebido que os ingressos de velho nos museus valiam para pessoas com mais de 67 anos. Temendo não ser aceito no trem, segui nesta manhã para o terminal para esclarecer a situação. Realmente, só poderia usar a passagem com valor integral. O atendente trocou o bilhete antigo e tive que pagar a diferença de quase o dobro. Saí para a praç
a e reparei na falta da garrafa de água. Voltei para dizer ao funcionário que, apesar de ter idade menor do que necessário, já estava senil. Peguei o líquido que me esperava sobre o balcão e entrei na ponte de pedestres que levava para a rodoviária. A viagem entre as duas próximas cidades era mais prática utilizando ônibus e ia tentar comprar numa bilheteria humana. A existência de uma para trens
me deixou imaginando que também haveria uma no terminal rodoviário. Contudo, só encontrei máquinas e elas emitiam apenas a partir de Oslo. Ou teria que aguardar a chegada em Bergen no domingo, ou faria a compra pela internet, cuja possibilidade já havia verificado. Decidi visitar alguns parques para o lado que estava mais afastado do mar, e a primeira coisa que vi foi o minarete. Com mais alguns
passos pude constatar que era uma mesquita com bastante polícia em volta. A pracinha na quadra seguinte estava ainda mais policiada e duas manifestações davam suporte à Palestina com música eletrônica e gritos de guerra contra o fascismo. O grupo de manifestantes iniciou seu percurso em direção ao centro e o palco continuou com a música. Passei por várias áreas verdes e entrei numa igreja em que
era realizada atividade para crianças. Além dos parques e praças normais, entrei num em que ficava o Jardim Botânico e o Museu de História Natural, com edifícios para geologia, zoologia e um especial para o clima e as mudanças atuais. Não vi muita novidade na parte de botânica, além da estufa, com clima bem mais agradável do que o exterior. Havia uma bonita exposição de pedras formando um corred
or até a entrada de um dos prédios e um jardim de ervas. A última área verde por que passei era a marginal do rio que nascia num lago do interior e desaguava no fiorde perto do terminal ferroviária. Um bom trecho passava por baixo da rodoviária e dos trilhos até reemergir no atual Teatro de Ópera. A manifestação do final da tarde era uma festa da comunidade indiana na frente da estação ferroviária.