Budapeste - qui 15/ago/24 * 22,78 km * (30 fotos)

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Às 9:45 subi para entregar o cartão e segui pela manhã nublada até o terminal. Um trem havia acabado de chegar e nem me certifiquei direito, entrando logo. Achava que todos os serviços nesta linha só iam e voltavam de Budapeste. O horário na plataforma mostrava 10:48 h, porém a partida se deu às 10:15 h. Trem anterior, com certeza. Esperava chegar um pouco mais tarde na capital porque a admissão ao novo hotel só aconteceria após as 15:00 h. A viagem de pouco menos de duas hora e meia no trem de

dois andares me faria esperar bastante antes de poder fazer o registro. Logo passou a inspetora para confirmar que velho viajava de graça. Pensei em aguardar alguns minutos no terminal, mas perdi a paciência e resolvi iniciar a caminhada estabelecida pelo mapa eletrônico em dois quilômetros e meio. Segui por um caminho diferente e um pouco mais longo, todavia com menos curvas e cheguei no saguão do alojamento em trinta minutos. Para minha surpresa a recepcionista já estava atendendo uma hósped

e e logo foi a minha vez. Deu para entrar duas horas antes do prazo. A primeira providência ao entrar no quarto maravilhoso foi tentar desligar o ar-condicionado. Estava mexendo no controle de temperatura e só então, depois que coloquei os óculos, reparei que a chave de liga/desliga ficava no painel ao lado. Mesmo sem o climatizador funcionar, o ar se manteve gelado por bom tempo. O quarto era excelente. Grande e moderno, com cozinha e geladeira bem maior do que a versão micro de Eger, onde não

cabia nem uma garrafa pequena. A internet parecia impecável pelos testes que fiz. Se tivesse que apontar algum defeito, era o tampo metálico da mesa de cabeceira, que funcionava como imã para os dois aparelhos eletrônicos. E pensar que passei dez noites em Budapeste no que agora percebia ser uma espelunca, pagando o mesmo preço. Além disso, o café da manhã aqui estava incluído. No térreo ficavam dois supermercados numa espécie de pátio central. Imaginava passar o resto da tarde no quarto mas,

felizmente consegui me convencer a não desprezar o sol tão generoso. Depois de um banho de fator 30, desci para caminhar pela marginal do Rio Danúbio passando por baixo de muitas pontes. A maior novidade foi a entrada e saída da água do ônibus fluvial. Achei que estava registrando o movimento, porém a câmera estava apenas no modo foto. Ainda não estava convencido de ter desligado o ar-condicionado corretamente. Aparentemente, o único ruído de motor era da geladeira, mas estava sentindo frio.