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Os vizinhos bagunceiros estiveram bem mais contidos a noite passada, mesmo tendo feito sua presença ser sentida pelos gritos de chamamento e a bateção de portas. Às 7:00 h uma grande nuvem bloqueava o sol nascente mas já estava decidido a tentar completar pelo menos mais uma volta na ilha. Quinze minutos depo

is deixei o quarto, reparando que não havia água, apesar de o Andy ter falado em fornecimento 24 horas por dia, que achei se tratar de água aquecida, mesmo não tenho percebido a palavra quente. Talvez tenha sido condicionamento mas, de fato, após algum tempo aberto, o chuveiro parecia perder a sensação gelad

a e o assunto morreu nisso. Com a torneira seca talvez tenha realmente deixado de ouvir o caliente, como supunha inicialmente. Em cinco minutos de caminhada, ao chegar à calçada da avenida litorânea, os pingos comecaram a ficar grossos e tive que me abrigar sob o esqueleto de uma construção abandonada. Logo p

ude reiniciar o percurso até a praia central, onde estava sendo realizada a competição de triatlo. Por boa parte do percurso fui ultrapassado por diversos grandes agrupamentos de bicicletas até o movimento diminuir perto da Caverna de Morgan, pouco depois do que o tráfego foi reaberto aos veículos. Continuei

a caminhada passando pela costa rochosa da costa oeste com seu incrível mar convidativo. A menos dos clubes e bares, que mantêm algumas áreas razoavelmente planas, não há lugar para deitar nas pedras, que criam um relevo muito acidentado e pontiagudo. Porém a atividade preferida dos visitantes é pular dos pen

hascos para dentro do mar. A parada seguinte foi no Olho Soprador, que recebia menos turistas do que da primeira vez em que estive lá e estava produzindo um efeito bem mais visível e, inclusive, audível do que na visita anterior. O resto do percurso incluiu a parte chata de atravessar a cidade de San Luis e c

ontornar a área preservada do Parque dos Mangues, porém as vistas das poucas praias e ilhas era muito bonita e refrescada por um vento constante, só interrompido quando crescia vegetação alta entre a estrada e o mar. No hotel encontrei a faxineira fazendo a limpeza no quarto dos vizinhos barulhentos e aprovei

tei para perguntar se havia acontecido alguma coisa com a água pela manhã. Ela falou que às vezes a bomba não dá conta do serviço mas no momento estava normal. O que não estava era a internet e pedi para ela chamar o Anderson, a quem não pude reclamar ontem por não tê-lo encontrado. Dessa vez ele sugeriu util

izar o terceiro serviço disponível, o que ajudou enormemente. A esperança de os barulhentos terem ido embora por causa da limpeza tardia não se confirmou. É incrível a necessidade que eles têm de espancar a porta para chamar os colegas. Não consegui identificar, mas o som do que falam lembra o hebraico.