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No passeio de ontem um problema que já vinha acontecendo se tornou mais grave e pedia uma providência. Sempre que colocava o celular no bolso ele decidia ficar tentando destravar a tela, fosse com a digital ou com a senha numérica. Como ele não conseguia acertar, o Android bloqueava o acesso por alguns minutos antes de permitir nova tentativa. Era um inconveniente mas, enquanto ele exigia espera de cinco ou dez minutos, não era uma situação tão dramática. Só que ele começou a de
sconfiar mais e mais e passou a demandar intervalo maior, primeiramente de meia hora e, na segunda vez por sessenta minutos! Claramente não dava para ficar todo esse tempo sem o aparelho e decidi excluir as proteções e ligar a tela apenas com um deslize do dedo. Teoricamente, parecia uma boa solução. Teria que verificar no dia a dia, durante as caminhadas. O sol havia reaparecido e me preparei para deixar o quarto às 11:00 h. A primeira parada foi na Catedral e, em seguida, na P
raça do Parlamento, onde estava havendo uma reunião paquistanesa acompanhada de bandinha. Aparentemente o telefone não estava mais reclamando de entrada ilegal, porém permitia a ativação de vários aplicativos por conta própria e fazia diversas selfies. Só não conectava com a Internet porque não encontrava rede disponível. Ainda bem que configurei para não usar dados móveis. No final da área verde começava a região das instituições culturais. O Teatro Nacional com uma estátua do
Henrik Ibsen e dois outros desconhecidos na frente ficava ao lado da Universidade, com os três edifícios principais, o administrativo, o acadêmico e a biblioteca. Do outro lado da rua ficavam o Museu Histórico e a Galeria Nacional, fechada desde 2022 por ter sido transferida para o Museu Nacional, por onde passei ontem. Na sequência aparecia a Praça do Palácio, e lamentei não estar mais na cidade para assistir o concerto da filarmônica no domingo à noite. Conhecendo a figura, pr
ovavelmente não teria assistido, mesmo que estivesse próximo. Além do horário, a provável lotação não me atraía. Alguns componentes da Guarda Real estavam vigilantes, contudo eles não eram mais aquelas figuras imóveis como estátuas. Agora eles conversavam quando alguém puxava assunto, sem todavia descuidar da segurança e repreender quando os visitantes realizavam algo proibido. O Jardim do Palácio, sem a imponência de congêneres de outros lugares, servia de área de lazer da comu
nidade e era cheio de bancos e repuxos de água, com extensos gramados e muitas árvores. Em 2016 uma princesa idealizou o jardim de esculturas criadas por crianças, em exposição ao longo de uma calçada tortuosa. Um dos destinos programados, um pouco mais afastado do centro era outro jardim de esculturas muito famoso, mais profissional e grande chamariz turístico. O Jardim Vigeland, situado no interior do parque Frogner, era conhecido pelas esculturas em granito, ferro fundido e b
ronze representando figuras humanas, isoladas, em pares ou amontoadas, sempre pelados. As mais conhecidas eram a Roda da Vida, o Menino Bravo e o Monolito. Certamente as obras seriam censuradas em muitos países. O sol desapareceu por completo deixando apenas o vento frio. Iniciei o retorno precipitado, sem andar até a Península Bygdø com seus parques e praias, que era o outro objetivo. Também não ia dar tempo. Na Praça do Parlamento na volta foi a vez da vigília pela Ucrânia.