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Alghero / Oristano - sex 13/jun/25 * 8,03 km * (24 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Esperando no parque - AlgheroDeixei as chaves em cima da mesa como instruído e saí do hotel às 9:30 h. A transferência do dia seria para Oristano e exigia conexão em Bosa. O horário apresentado pelo aplicativo era de 11:47 h com espera de uma hora para a troca. Já havia consultado a bilheteria automática outro dia e não encontrava passagem para o segundo trecho. Imaginei que o proprietário da banca de jornal que prestava ajuda no manuseio da máquina pudesse apresentar uma solução, porém o veredito dele coincidia com o meu. O bilhete faltante só poderia ser adquirido na parada intermediária. A dúvida era onde deveria fazer isso. Antevendo a situação pensei em pegar o transporte inicial das 9:30 h, Bosa - Alghero-Oristanomas teria que aguardar de qualquer jeito, em Alghero ou em Bosa. Também não adiantava viajar muito cedo porque o registro no hotel só aconteceria a partir das 16:00 h. Apesar de muito bonita, a estrada era meio assustadora por causa das curvas e penhascos quase verticais caindo no mar e a má conservação, com o pavimento cheio de buracos. Queria levantar para fazer umas perguntas sobre a conexão para o condutor, mas fiquei com medo de desviar a atenção dele. Conforme eu temia, não foi fácil. Na entrada da cidade fiz as perguntas que achava necessárias, mas ele não ajudou muito. Indicou a parada final, porém não sabia onde eu poderia achar a passagem e sugeriu que baixasRuína no caminho do hotel - Oristanose o aplicativo e comprasse por lá. Com o atraso de vinte minutos, ficou tudo mais corrido e lamentei não ter pegado o transporte anterior. Desobeci o motorista e saí no ponto que o aplicativo indicava, na frente de um bar, antes de chegar ao terminal. Sabia do passeio anterior que lá não havia nada e imaginei que o bar pudesse ser a resposta. Não foi. A atendente me mandou tentar mais à frente e isso aconteceu algumas vezes. Finalmente cheguei ao centro histórico onde recebi resposta mais animadora que assegurava que a tabacaria da esquina possuia o bilhete. Fui alertado, contudo, de que ela poderia estar fechada nesse horário. Estava. Durante os vinte minutos de procEntrada do hotel Mariano IV - Oristanoura estava tentando baixar o programa para compra online na rede extremamente lenta da Vodafone. Finalmente o aplicativo abriu e precisei preencher um formulário. Deixei o campo do telefone em branco, mas sem ele não conseguia avançar. Em cima da hora cheguei no ponto e apelei para uma italiana que foi super simpática. Expliquei que sem um número italiano não podia fazer a aquisição. Ela foi compreensiva e começou a criticar a empresa, como havia acontecido em Porto Torres. Achava um absurdo o sistema fazer solicitações restritivas e não haver local para a compra de bilhete físico. Mas me assegurou que poderia fazer a transação com o motorista. No final deu tudo certo,Estilo clássico decadente - Oristano mas eu não precisava ter corrido tanto para encontrar vendedor ou passar pelo estresse de ser expulso do ônibus. Cheguei em Oristano às 15:30 h e comecei a caminhar para o hotel. Ele ficava numa praça do centro novo e tinha cara de estilo clássico decadente, até com porta giratória na entrada. O quarto era razoável, apenas com uma cama de solteiro e algumas mesas e armário. Desci para pegar o cartão de cidadão português que havia ficado na recepção para finalização do registro e decidi que o dia estava encerrado. Estava muito abatido com toda a confusão e, pela primeira vez, não tinha vontade de enfrentar o forte sol. A canela inchada também estava pedindo um descanso.