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| Gotemburgo / Oslo - ter 12/ago/25 * 8,57 km * (23 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Não estava com muita vontade de comer nesta manhã, mas me esforcei para descer ao refeitório às 7:00 h, antes de terminar de embalar as coisas para a mudança de base para a Noruega. O céu continuava do mesmo jeito. Muita nuvem e pouco sol. Parecia que não ia chover, no entanto. Saí às 8:15 h e peguei o caminho mais longo para evitar o morro vizinho. Passei pelo centro e, quando cheguei ao terminal, o aviso da plataforma já aparecia nos monitores. Ao se aproximar o horário da partida entrei no vagão do silêncio e logo passou a cobradora dizendo que quem quisesse conversar teria que mudar de carro. Também estava preocupado com o fato de não ter reserva, e o condutor respondeu minha pergunta dizendo que somente o último vagão tinha assentos marcados. Para gastar o tempo na sala de espera do terminal, comecei a pesquisar o deslocamento entre Oslo e Bergen. No aplicativo que vinha usando para fazer as reservas não havia ligação ferroviária, apenas ônibus e avião. Entrei na página indicada pelo Google e verifiquei que a empresa norueguesa oferecia um trecho com conexão na metade do caminho e de mais de nove horas de duração. Além de um preço bem salgado. A ver se a es
tação da capital oferecia algo melhor. Antes mesmo de sair da plataforma, a bilheteira passou conferindo a passagem e ao mostrar o celular que não encontrava rede de internet, ela disse que não estaria disponível. Já havia viajado em algumas zonas silenciosas, porém nenhuma tão quieta. Após as três horas e meia de viagem, havia duas atividades que pretendia desenvolver no terminal antes de seguir para o registro das 15:00 h no alojamento próximo. Primeiramente pretendia verificar se havia alguma máquina de passagens e em seguida trocar algumas libras e euros e evitar o uso do saldo nos cartões VTM. As nuvens ficaram para trás depois de sair da Suécia e o céu virou para totalmente azul. Fiquei meio atrapalhado na estação com as tarefas delicadas de primeira viagem. Havia várias vendedoras automáticas, o que era uma vantagem e verifiquei que era possível comprar o bilhete para Bergen, com saída em cinco dias. Andei pelas lojas procurando a de câmbio e ela estava no andar de baixo. Devo ter feito um péssimo negócio com a mistura de moedas e conversões, mas saí de lá com coroas suficientes para os três hotéis noruegueses que aceitavam dinheiro. Apenas em um teria qu
e usar o cartão. Sem muita noção do que valia a moeda, peguei apenas notas grandes. Fiquei com receio e subi novamente para adquirir a passagem para a segunda cidade. A maioria dos horários estava indisponível. O das nove e pouco necessitava de uma conexão e o único direto saía às 6:20 h. A opção era madrugar. Comprei com desconto de velho e economizei uns 30%. Era um pouco de alívio para tanta despesa simultânea. Andei os dez minutos até o hotel Citybox e só havia máquinas para fazer o check-in. Coloquei as informações e cheguei na parte do pagamento que aceitava apenas crédito. Chamei a assistente com o botão adequado, ela apareceu e me levou para a recepção escondida, onde pude me desfazer de algumas notas que haviam entrado em minha posse poucos minutos antes. Para não trocar a nota de 500, a recepcionista me deu um desconto do valor quebrado, que equivalia a um croissant. Pude entrar antes do horário definido e recebi o cartão-chave para o terceiro andar. Não era à toa que o alojamento tinha aquele nome. Me sentia numa caixa, porém era mais espaçosa que a masmorra de Estocolmo. E tinha vista. Logo que entrei, vi um sinal no banheiro sugerindo a requisição d
e toalha extra na recepção. Não perdi tempo e desci com a solicitação. Aproveitei para pedir mais um cobertor, que a simpática funcionária rapidamente entregou no quarto. No meio de toda essa bagunça, comecei a receber mensagens do dermatologista falando que o procedimento havia sido autorizado e deveria anexar um relatório no app do Bradesco para receber o cálculo do reembolso. Foi um grande sufoco para o programa reconhecer que eu era eu, contudo e finalmente, encontrei a função que a secretária não podia executar porque não tinha a minha cara. Percebi que minha caixa não tinha TV, que não fazia falta. Mas a inexistência de geladeira, que era útil, inviabilizava a compra de queijo, que virava uma meleca se não refrigerado. Não pretendia fazer grande reconhecimento da cidade, porém decidi sair às 16:30 h para procurar algum supermercado próximo. A região do terminal estava passando por uma grande obra e eu deixei o prédio por uma saída diferente e apenas reencontrei o caminho graças ao mapa eletrônico. Fiquei animado demais com o céu imaculado, porém as nuvens haviam retomado todo o azul e soltavam alguns pingos. Quando me preparava para o banho a chuva começou.