Com tudo preparado para a travessia antes das 7:00 h só restava esperar um pouco na cama ouvindo o dueto de pombos até um horário mais próximo da partida das 9:00 h. Encontrei a simpática Fileta na saída que pediu uma nota dez de avaliação. Em cinco minutos cheguei no porto, em tempo de ver os pedestres comprando seus bilhetes na fila da lancha rápida das 8:00 h, que ainda não havia saído. O balcão da balsa estava fechado e logo após a nave atracar, foi aberto. Quando os vendedores se deparam com um cartão de chip parece que eles estão vendo algo da idade da pedra e não entendem porque não funciona quando aproximam da leitora. Sempre tenho que explicar que é preciso inserir na fenda. Hoje não funcionou e tive que esfregar o chip com os dedos para melhorar o contato. A viagem é muito rápida e às 10:00 h já estava na ilha vizinha. A capital, Pothia (leia pótia), parece bem grande e fica entre duas cadeias de montanhas. A mais próxima, em cujas encostas está apoiada grande parte das moradias, é encimada por um cruzeiro e uma grande igreja e o mirante deve oferecer panoramas espetaculares. Levei menos de cinco minutos para carregar as mochilas até o hotel, que tem cara de hotel. Na recepção estava o Agilos (?) que já foi falando que só abria o registro depois do meio-dia. Me apresentou um canto onde pude pegar a sacola de uso diário e encostar a bagagem até o processo perto do almoço. As duas horas livres só permitiam o reconhecimento do porto e imediações. Fiquei atento na procura de um supermercado e encontrei um perto e com bastante variedade, mas extremamente apertado e cheio de gente. Entrei noutro um pouco mais à frente e deu para perceber que só vai ser usado em último caso. No pequeno passeio notei que o vento é bem escasso, indicando jornadas encaloradas. Voltei ao porto para assistir a partida do catamarã que vai me levar para o próximo destino daqui a cinco dias e dei quinze minutos de lambuja para o recepcionista. Ele não quis aceitar o pagamento de jeito nenhum dizendo que era necessário expedir a nota fiscal primeiramente e o acerto fica apenas para o dia da saída. O quarto é confortável e arejado, porém o banheiro tem o mesmo tamanho da micro geladeira. Vou ter dificuldade de armazenar a variedade de frutas que vi no mercado. Às 13:30 h saí para fazer a primeira mini caminhada pela ilha. Aparentemente caminhada aqui vai significar escalada. Tem muito morro para subir e descer. Como metade do dia já havia passado resolvi ir apenas à praia vizinha, em Vlichadia (leia vlirrádia). Não estava muito entusiasmado, porém não vim até aqui para ficar dentro do hotel. A enseada é bastante simpática apesar de pequena para tanta procura, especialmente dos franceses. No retorno fiz um desvio para o Mosteiro de São Sáva, pouco acima do cruzeiro que, como esperado, oferecem paisagens incríveis. Quando o vento para de vez é um sufoco andar, mas ele tem sido mais ou menos constante. A internet tem se mostrado muito eficiente.