Fiquei até 1:00 h da manhã tentando resolver os problemas com a transmissão, em parte por causa da qualidade da ligação, mas também ajudou o monte de bobagens que eu fazia e tinha que corrigir. Aliado a isso o cansaço com o exercício estafante de ontem não me deixou outra possibilidade a não ser ficar no quarto a manhã toda. Nem desci para tomar o café e parece que já desisti dos planos de visitar museus e zonas arqueológicas na cidade. Não falta lugar para ir mas, sem inspiração, saí do hotel às 11:30 h para ver o que o dia me reservava. Comecei a andar sem destino pelos bairros na base do Monte Lykavitus, passei pelo Estádio Panatenaico e decidi continuar para o Porto de Pireus. Não entendi em que confusão entrou o meu senso de direção porém em poucos minutos eu estava de volta, ao lado do Museu da Acrópole. Se o destino não queria que empreendesse outra longa caminhada não seria eu que iria contrariá-lo. Escolhi uma mureta à sombra e aguardei o tempo passar, até um grego sentar do meu lado falando ao telefone e fumando um cigarro fedido. Mudei de local, para um banco de madeira no parque do início da subida dos Montes Ocidentais defronte da Acrópole. O vento constante e agradável embalou meus cochilos frequentes. Essa cidade é cativante até para não fazer nada. A contragosto levantei pouco depois das 16:00 h para andar mais alguns quilômetros.