A forma mais conveniente de chegar ao aeroporto continua sendo o trem expresso. As duas partidas razoáveis são a das 16:00 h e a das 22:00 h. Como não gosto de sair de casa no escuro, só resta uma opção para os voos que saem de madrugada. O metrô até a Estação da Luz leva menos de 15 minutos e cheguei quase uma hora antes do prazo. Dessa vez as catracas ainda estavam bloqueadas e só foram liberadas 40 minutos antes da chegada do trem. Agora eles já disponibilizaram alguns horários nos finais de semana, o que ajuda. Um dos motivos de eu escolher viagens em dias úteis era justamente a dificuldade do transporte. Falta a frequência aumentar nos outros dias. Enquanto esperava iniciei as tarefas para montagem do diário, principalmente para refrescar a memória quanto à sequência de etapas necessárias. Pontualmente a composição enorme deixou a plataforma para a viagem de 30 minutos, mesmo com todas as várias paradas e diminuições de velocidade para permitir a ultrapassagem do transporte regular de usuários. A procura seria suficiente para lotar apenas um dos oito carros do longo comboio. Quem sabe o People Mover programado para daqui a dois anos aumente o interesse. Quando desci as escadas da estação do aeroporto o ônibus de conexão havia acabado de partir e tive que aguardar 10 minutos pela vinda do seguinte e outros 10 mais até sua saída. Entrei no terminal às 17:00 h e meu voo do início da manhã já aparecia no monitor de informações. Só precisava aguardar pelas próximas oito horas e meia. Nos intervalos de espera descobri uma balança para verificar que a mochila grande ficou com 8 kg e a pequena com 4,5 kg. Subi às 20:45 h para encontrar a fila da classe econômica já bem comprida. Percebi logo em seguida, contudo, o balcão dos registros previamente realizados pela internet, onde fui o segundo a ser atendido. Deixei a mochilona no setor das bagagens fora de padrão e me posicionei na fila da imigração após passar pelo raio-x. Apenas um portal estava funcionando para a leitura de passaportes e os funcionários estavam redirecionando os viajantes para os guichês humanos. Eu atravessei o automático. Mais uma vez cheguei muito cedo ao portão e o avião gigante estava estacionado do outro lado do pátio, aguardando a liberação do voo de Madri, que ocupava a posição determinada no cartão de embarque.