07/jun/25Calendário 09/jun/25


Porto Torres - dom 08/jun/25 * 16,74 km * (68 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Refeitório - SássariA sala principal do refeitório estava lotada quando subi às 7:30 h. Um grande grupo de crianças barulhentas acompanhadas de monitores uniformizados não menos barulhentos ocupava todas as mesas, obrigando os demais hóspedes a se espalharem pelas outras instalações. Havia feito confusão pensando que domingo seria dia de mudança. Na realidade, havia reservado o hotel de Sássari por quatro noites e poderia considerar hoje como um dia de bônus. Escolhi uma viagem para uma cidade nTorre Aragonesa - Porto Torreso litoral a menos de meia hora de distância. Porto Torres era ponto de chegada e partida de longas conexões marítimas para Barcelona na Espanha, Gênova e Civitavecchia na Itália, Toulon na França e a ilha da Córsega. A ligação que escolhi também deixava respirar com mais tranquilidade, saindo apenas às 9:50 h. Deu até para tirar um cochilo enquanto o celular terminava de carregar na volta do café da manhã. Estava imaginando, e aconteceu. Por ser domingo, o bar em que estava aCidade movimentada - Porto Torrescostumado a comprar as passagens estava fechado. Na dúvida do que fazer, andei até uma máquina em que estava pendurado um cartaz que sempre achei que estivesse quebrada. Ao me aproximar percebi que o aviso apenas alertava para a impossibilidade de processar cartão por apresentar defeito de conexão. Deu para adquirir os dois bilhetes com moedas. Entrou bastante gente e o veículo virou uma cacofonia. Os africanos carregados de produtos para venda nas ruas do balneário turísticoParque Arqueológico - Porto Torres e os indianos no fundo tocando música e conversando alto. Acho que não era a parada final, mas como todo mundo desceu, não quis ficar para trás. A chegada foi no porto e já estava antevendo a dificuldade da volta. Comecei atravessando a Praça Garibalde e admirando a Torre Aragonesa erigida em 1325 por ordem do almirantado espanhol que havia acabado de conquistar a ilha. Segui para o Museu do Porto, que só abria dois dias por semana durante três horas no período matutino. DomBasílica San Gavino - Porto Torresingo fechavam. Depois de entrar na Igreja Beata Virgem da Consolação (que nome!) fui conferir a Ponte Romana e o Parque Arqueológico. Aparentemente os responsáveis não estavam interessados em incrementar o turismo. Da mesma forma que o museu, as duas atrações do período romano também só abriam terças e sábados, com um horário um pouco mais amplo. Tentei dar algumas voltas para enxergar a ponte que passava por reforma, contudo ela não era visível de nenhum lado. No tempo de JúBasílica San Gavino - Porto Torreslio César, a cidade era chamada de Turris Libisonis. Sobrou a cidade nova. Fui pela rua comercial até o início, onde ficava a Basílica San Gavino ao lado do parque de mesmo nome. Não sei se era alguma data especial, mas algumas das ruas principais estavam interrompidas para o tráfego de veículos e muitas barracas, distribuídas ao longo das vias, ofereciam todo o tipo de produtos, desde descascador de alimentos, muita roupa e, principalmente, produtos típicos da gastronomia saParque San Gavino - Porto Torresrda. Os gigantescos tijolos de torrone de vários sabores eram picados com o auxílio de um cutelo que dava medo e poderia arrancar um dedo. No caminho para o litoral, passei por um cemitério com aviso informando que, devido às festividades do santo patrono, em 9 de junho, ninguém poderia morrer sob pena de não ser enterrado. Lendo um pouco mais sobre a Festha Manna no Google fiquei sabendo que um evento especial acontecia na noite do dia 7 reunindo as duas cidades próximas atrPraia Balai - Porto Torresavés da procissão da Catedral de São Nicolau em Sássari até a Basílica de San Gavino e um ponto alto das festividades era a troca das chaves entre os prefeitos das duas vizinhas. Ao chegar na esquina da praia achei curioso o pequeno parque que recebeu a denominação de Chico Mendes. Atravessando a rua, fiquei encantado com a praia Balai, cercada por penhascos de onde os aventureiros se atiravam no mar. Me interessou o calçadão que seguia o litoral oferecendo impressionantes viPenhascos magníficos - Porto Torresstas das falésias que se precipitavam no oceano. Imaginei seguir a passarela até a praia Platamona porém, felizmente, o caminho se transformou repentinamente em uma trilha, o que foi uma desculpa para antecipar o retorno. Já havia trocado o transporte por uma ligação duas horas mais tarde e, se continuasse andando para o lado errado, perderia esse também. No ponto em que parei, havia uma capela dedicada aos santos Gavino, Proto e Gianuario, três mártires executados pelo ódio Fenda no penhasco - Porto Torresdo Imperador Dioclesiano pelos cristãos. Voltei em passo acelerado para conseguir pegar o ônibus das 16:00 h. Mas como ter certeza de que a parada em que havia chegado era o local correto? Essa era a mesma dúvida da italiana que estava no local. Ela não poupou a empresa de impropérios, dizendo que a privatização havia colocado incompetentes no gerenciamento da linha e não parava de reclamar. Por fim fomos tranquilizados pela aparição um pouco atrasada do veículo aguardado.