| 07/ago/25 | Calendário | 09/ago/25 |
| Gotemburgo - sex 08/ago/25 * 10,44 km * (46 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Outro dia horroroso. Desci para o café da manhã razoável às 7:00 h e voltei para dormir. Acordei três horas mais tarde e entrei no site para comprar a passagem para Oslo. O processo foi simples, porém o resultado me deixou cheio de dúvidas. Junto com o bilhete veio um trecho de bonde, que não sei para o que serve. Vou ter que confirmar se sai realmente do terminal principal. Também não tinha reserva
e imaginava que a poltrona seria de quem chegasse primeiro. Outra confusão foi com o valor cobrado no cartão. Parecia que a conversão de euros para coroas não era nada favorável e isso se aplicava também para os hotéis que tenho pagado com o VTM. Contudo, já estava feito. A grande probabilidade de chuva até às 13:00 h, fez com que adiasse a saída de reconhecimento. Apesar da janela grande, o dia esta
va bem escuro, talvez por causa do bosque dos fundos do alojamento, para onde estava voltada a vista. A estimativa conflitante de dois aplicativos do tempo me fez deixar o quarto ao meio-dia, confiando apenas na situação real e me preparando com várias camadas de agasalhos. Perto do centro as nuvens abriram um pouco e o sol fez com que me desfizesse aos poucos da vestimenta exagerada. Um concerto de
rock ocupava a Praça Göta rodeada pelo Museu de Arte, o Teatro Municipal, a Sala de Concertos e a Biblioteca Municipal, todas construções com ares soviéticos. Tentei acessar a área cercada por um das entradas, mas o segurança invocou com alguma coisa e não me deixou passar. Na outra esquina tentei novamente e foi então que percebi que as garrafas de água deviam ficar sobre a mesa até a saída do ambie
nte. Verificavam também rapidamente as mochilas dos visitantes. Talvez o líquido pudesse se transformar em bomba, como temem no aeroporto. Depois de conhecer o Mercado e suas barracas, entrei na Catedral para fugir dos pingos. Quando saí, as gotas haviam se transformado em chuva. A proteção seguinte foi sob os tapumes da reforma da fachada do Museu da Cidade. Sem muita paciência, aturei alguns pingos
mais fortes para passar na Praça Gustavo Adolfo, onde ficavam a estátua do governante, a Prefeitura e a Bolsa de Valores. Esse rei foi um importante comandante militar durante a Guerra dos Trinta Anos entre católicos e protestantes na primeira metade so séc. XVII. Foi só andar mais uma quadra para entrar no terminal ferroviário. Tentei encontrar uma máquina de passagens para conferir alguns horários
, porém confirmei que elas não existem mais na Suécia. Um DJ animava o ambiente com músicas americanas conhecidas e agitadas. Eu lutava para não cair em desânimo profundo mas, para garantir os próximos dias, comprei mais um livro, dessa vez sobre o mundo grego antigo. Depois de meia hora, com o pior passado, iniciei o retorno para o hotel, tentando desviar dos poças e não molhar as meias. Inutilmente.