Havia escolhido três alternativas de passeio para o último dia em Kalamata e todas envolviam deslocamento rodoviário de pelo menos uma hora e meia. Também estava com uma tremenda preguiça de caminhar os quatro quilômetros até o terminal. Juntando o trabalho da ida e o trabalho da volta sobravam poucas horas para aproveitar em qualquer lugar que fosse. Em contrapartida sentia falta de um dia gasto exclusivamente ao sol. Resolvi tentar o litoral do Golfo de Messini novamente. Da mesma forma que no primeiro dia na cidade segui pelo calçadão na direção da marina. Hoje, contudo, percebi um desvio que segue por uma calçada externa ao enorme quebra-mar que protege o porto. Do lado do mar aberto para o golfo e dando suporte ao paredão de pedra, uma faixa de rochas acompanhava o muro por não menos de um quilômetro. Pouco antes do final me deparei com uma região de rochedos mais planos que pareceu ideal para desfrutar o resto do dia. Encontrei apenas alguns pescadores no início e, da metade para o fim, a calçada estava totalmente deserta. O céu estava completamente limpo e a vista do Monte Taygetos era fantástica. O vento estava bastante tímido e apenas algumas fracas rajadas amenizavam o grande calor. Por volta do hora do almoço, depois de um debate interno intenso decidi entrar na água. O acesso era fácil e sentar nas pedras submersas causava uma sensação muito agradável. Felizmente não encontrei este lugar antes ou teria abandonado a ideia das visitas rodoviárias para passar a semana sem fazer nada. Por outro lado lamentava ter somente um dia para observar a leve agitação do mar que não produz ondas nas praias. Iniciei a volta às 15:30 h e meia hora mais tarde estava usando a chave nova para entrar no quarto e preparar mais uma mudança.