Já havia planejado a repetição do passeio de ontem, que deve se repetir também pelos próximos dias. Os horários e distâncias foram mais ou menos os mesmos e saí do quarto com a música dos galos e pombos às 7:15 h. Em passo desapressado completei os 13 quilômetros em pouco menos de duas horas e meia sem ter nem mesmo pensado em parar no meio do caminho, a não ser para tomar goles de água. No desvio para a Praia Manzanillo vários veículos me ultrapassaram e achei que o ambiente fosse estar mais agitado. No entanto a faixa de areia é extensa e na extremidade em que gosto de ficar poucos se aventuram. A maioria prefere o centro da baía, onde desemboca e estrada e ficam os bares e pescadores. Também é nesta região que chegam alguns barcos de transporte de turistas, vindos de ambos os lados. Não sei de onde partem mas, provavelmente, servem a vizinha Baía Sudoeste e talvez a vila principal no terminal marítimo. Havia uma festa infantil organizada próximo a mesas colocadas nas sombras do centro do balneário e grande quantidade de crianças fazia muita bagunça dentro do mar. A mudança na quantidade de algas acumuladas pela maré ao longo do litoral desde ontem era visível e o espesso colchão formado pela vegetação nova foi um convite irrecusável. Além de andar sobre ele por alguns metros também passei vários minutos deitado num contato que era quase uma massagem. Apelei para a sombra em alguns momentos e iniciei o retorno às 15:30 h. O caminho de volta levou o mesmo tempo dos outros dias, porém parecia não ter fim e as subidas pareciam mais longas e inclinadas. Talvez esteja começando a ficar cansado.