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| Stintino - sáb 07/jun/25 * 16,08 km * (46 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Acordei às 6:30 h, após muita dificuldade e torto de preguiça. A viagem do dia começaria cedo, mas tive que me esforçar para cumprir o compromisso. Desci após meia hora para o refeitório e também não estava com vontade de comer nada. Só peguei o abacaxi e o melão com um copo de suco de laranja vermelha. Às 7:30 h comecei a andar para a rodoviária, onde comprei a passagem de ida e volta para a saída de uma hora mais tarde. A frequência era reduzida e depois dessa ligação, só após o almoço.
Domingo seria pior ainda, razão por eu ter insistido em levantar cedo hoje. A rota para Stintino levaria uma hora e o grande motivo de ir para lá era a praia La Pelosa, tida como uma das mais bonitas da ilha. O motorista não ia até o final e faltaram 800 metros seguindo a calçada do lado dos carros estacionados ao longo da via. Os organizadores obrigavam os motoristas e se aproximarem do carro da frente para ter lugar para todos. Começaram a surgir passarelas para a areia e tentei entrar n
uma delas. Fui informado pelo funcionário que deveria antes fazer uma reserva pela internet para garantir que a frequência máxima não fosse extrapolada. Achei um sistema meio esquisito e continuei andando. Inicialmente planejava parar no ponto final e voltar os três quilômetros para a cidade. Mudei de ideia e continuei na mesma direção observando os belos panoramas. Cheguei na última praia, Forrazzu, e passei a voltar pelas rochas na divisa com a areia. Dessa forma retornei à La Pelosa, o
que me deixou mais confuso ainda quanto à reserva. A entrada pela areia era livre. Talvez o registro fosse apenas para usar as espreguiçadeiras, e continuei sem compreender o conceito. Andando pelas pedras, soltei novamente a tira do chinelo. Não deveria aguentar muito mais. Havia condução para retorno às 11:00 h, porém teria que apressar o passeio. O serviço seguinte seria apenas sete horas mais tarde e resolvi ficar pelo tempo longo. Com o prazo grande, decidi estender a toalha sobre as
pedras e gastar umas duas horas ao sol. Um passeio comum saindo da marina principal era a visita do Parque Asinara, uma reserva natural à pequena distância da costa. No meio do estreito entre a Ilha Piana, que fazia parte do parque, e as praias havia uma ilhota com uma torre edificada no séc. XVI, formando parte da linha de fortificação contra invasões. Às 14:00 h fui verificar o que a cidade de Stintino oferecia. Andei tranquilamente pelos três quilômetros, fazendo alguns desvios até che
gar na cidade. Quando olhei o relógio percebi que já havia usado uma hora da disponibilidade e voltei apressado para a parada de ônibus perto de La Pelosa. Nem deu tempo de fazer o reconhecimento da vila, em que passei apenas pelo grande porto turístico e pela marina de onde saem os passeios náuticos. Poderia ter pegado o transporte ali porém, além de não ter certeza da localização da parada, achei que o ponto inicial ofereceria mais chance de acomodação. Não sei como La Pelosa pontua no r
anque das praias mais bonitas mas, com certeza, ocupa o topo da lista das mais movimentadas. Deu para chegar vinte minutos antes da partida e entrei com outros dez passageiros. No percurso pessoas foram entrando, mas sem completar a lotação. Eu fiquei no fundão. Os adolescentes que subiram no ponto da cidade não eram tão silenciosos e ocuparam os bancos ao meu lado e na frente. O ônibus passou na frente do hotel, contudo eu decidi ir até a rodoviária para caminhar mais um pouco no retorno.