06/jun/18

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08/jun/18

Percebi que algo muito estranho está acontecendo com algumas fotos e ainda não consegui entender o problema e, muito menos, solucioná-lo. Vou precisar de novos casos para pensar melhor. Usei a ótima rede do aeroporto para fazer as transmissões mesmo com a deficiência de algumas imagens. O embarque estava agendado para acontecer aos 25 minutos do novo dia. Como eu sempre escolho um assento bem no fundo, fico na primeira leva do embarque. Dessa vez reservei uma poltrona na janela do lado direito, para mudar um pouco. Não deve fazer muita diferença porque tanto a decolagem como o pouso ocorrem durante a noite. O periodo diurno deve coincidir com o longo sobrevoo da África. O avião enorme estava praticamente cheio, mas a poltrona entre a minha e a do corredor ficou vaga. A duração da viagem é de 14 horas, liberando bastante tempo para dormir. A estrada esburacada que o capitão escolheu para atravessar o oceano não conseguiu interromper totalmente meu sono profundo, apesar da grande insistência. Quando a turbulência diminuiu, duas horas antes de adentrar o espaço africano, resolvi que estava na hora de dar um pequeno passeio. Pude constatar então que uma meia dúzia de felizardos no final da cabine foram agraciados com as três cadeiras da fileira e se encontravam tranquilamente semi-esticados em posição horizontal. Sentei na hora em que a segunda refeição começava a ser servida. Após um farto omelete com linguiças como café da manhã, uma deliciosa empanada de frango algumas horas mais tarde me satisfez bastante. Duas horas antes do pouso, enquanto o capitão atravessava uma Península Arábica nublada no fim de tarde, teve inicio a distribuição do jantar. A opção era frango ou carne mas não deu tempo de ler os acompanhamentos no menu que surgiu na tela quando eu estava acordando. Só reparei que o prato de ave tinha pimentão. Ia escolher a carne de vaca para variar o sabor do lanche anterior porém, com a informação da simpática aeromoça portuguesa de que vinha com purê e uns verdes, decidi arriscar a alternativa. Apesar de o arroz estar bastante picante não senti gosto do vilão. Os verdes foram devidamente afastados. Boa comida! A aterrissagem aconteceu às 22:15 h, sete horas mais tarde do que São Paulo, com 33° C no exterior. Durante o pouso consegui identificar o problema com as fotos mas não pude resolvê-lo, mesmo tentando atualizar alguns aplicativos. Pensei em aproveitar a longa espera no aeroporto para passar numa loja da Samsung e ver se alguém podia me ajudar. São todos muito prestativos mas ninguém entende do software. Queria falar com um representante da empresa porém todos eram funcionários do Duty Free. Depois de reconhecer que eu não estava falando bobagem informaram que, por causa do feriado de Ramadan, a pessoa com quem poderia falar só apareceria à 1:00 h. E sempre surgia mais um simpático perguntando em que poderia ser útil e descobrindo, depois de eu explicar tudo novamente, que não poderia ser útil. O remédio foi aguardar por duas horas para verificar se surgiria um entendido no assunto. Comecei a andar pelo terminal tirando fotos para tentar encontrar algum padrão, mas parecia aleatório. Voltei para a loja e obtive a informação de que a presença salvadora talvez ocorresse uma hora mais cedo, a meia-noite.