Ao chegar pouco antes das 9:00 h na Baía Sudoeste pensei em encurtar a caminhada planejada originalmente e me instalar nas proximidades. No entanto, logo naquele momento, uma grande nuvem escura começava a encobrir o sol, o que me encorajou a continuar para o destino definido na saída do hotel no começo da manhã. Após o dia totalmente ocioso e praticamente sem deslocamento ontem estava preparado para mais um percurso longo até a praia de Manzanillo, que se transformou na minha favorita. Além de quase deserta, a areia compacta amenizava bastante o passeio e a paisagem cinematográfica contribuía para certeza de um dia muito agradável. A quantidade de nuvens na parte da manhã foi bem maior, fato que, junto com a brisa providencial, ajudou a suportar o forte calor. Decidi voltar às 15:30 h pelo mesmo trecho da estrada pelo qual havia chegado, evitando o outro lado da ilha, em que a rodovia apresentava várias obstruções em razão de obras viárias. Percebi que a facilidade de acesso das demais praias era a principal razão do isolamento de Manzanillo. O desvio de um quilômetro a partir da via principal, mesmo sendo tranquilamente percorrido, limitava a visão e curiosidade que quem circundava a ilha e o tráfego pela pista secundária necessitava de algum planejamento prévio. É comum ver pessoas pedindo carona nas margens do asfalto e alguns motoristas, lastimando a aparente agonia da minha condição, se ofereciam para me carregar. As duas horas exigidas pela rota podiam ser percorridas sem dificuldade solicitando algum esforço adicional apenas em poucos e curtos intervalos. Apesar disso o longo banho do final de tarde era sempre muito bem-vindo.