Até o final da tarde de ontem ainda mantinha a intenção de repetir o ócio na praia no último dia em Samos. Mas desde a chegada no hotel a preguiça já estava trabalhando para minar o esforço. Dessa forma decidi desistir da refeição matinal e sair um pouco mais tarde da cama, apenas para ficar sentado num banco do calçadão da baía, pelo menos enquanto o sol estivesse suportável ou as costas aguentassem o encosto desconfortável. A cidade é grande porém todo o movimento é veicular, com pouca gente caminhando. A ilha deve ser um destino importante de acolhimento de imigrantes refugiados porque o centro fica cheio de africanos e muçulmanos sentados nos degraus mexendo no celular. O turismo não parece ser atividade muito importante. Com exceção de uma ligação frequente com a Turquia a poucos quilômetros de distância atravessando o estreito, não se vê grupos de visitantes perambulando. Às 13:00 h achei que já tinha concedido tempo suficiente para as faxineiras desempenharem sua função e retornei ao quarto para aguardar o horário de iniciar a caminhada até o porto do outro lado da baía antes de a noite cair.