05/jun/25

Calendário

Selecione a viagemDinamarca / Suécia / Noruega 2025Sardenha 2025Áustria / Hungria 2024França 2024Malta 2023Bretanha 2022Europa 2019República Dominicana 2019Curaçao 2018Grécia 2018San Andrés 2018Itália 2017Creta 2017St. Martin / St. Bart 2017Península de Iucatã 2016Portugal e Ilhas Baleares 2016Ilhas Canárias 2016Aruba 2015Europa 2015Panamá e México 2015Israel, Jordânia e Grécia 2014Europa 2013Turquia 2012Ásia 2012Europa 2011Nova Zelândia 2011Brasil 2010Europa 2010África do Sul 2010Europa 2009Europa 2008Europa 2006/2007Europa 2005/2006Europa 2005

07/jun/25

Por mais de uma hora fiquei me debatendo na cama sem conseguir acordar. Estava tendo um sonho muito angustiante sobre sonambulismo, onde caminhava longas distâncias e em círculos com os olhos fechados, encontrando pessoas pelo caminho. Acho que foi um sonho dentro de outro. Finalmente pude levantar às 8:30 h a tempo de desfrutar do café incluído na diária, oferecido no refeitório do andar de cima. Estava muito atrasado para pegar o ônibus e decidi prolongar em uma hora a permanência no quarto, já que a tabela de horários indicava ligações razoavelmente frequentes com Castelsardo, meu destino do dia. Cheguei na rodoviária às 10:30 h e comprei duas passagens para meia hora mais tarde, num deslocamento de duração estimada em sessenta minutos. Dei a volta no estacionamento aberto e me dei conta de que não segurava a garrafa de água. Voltei à tabacaria, mas ela já havia ido para o ralo. Compreensível, uma vez que este era um dos produtos que o bar vendia. Fiquei só com meio litro. Nas caminhadas mais longas, sem comércio pela redondezas, tenho tentado economizar no item precioso. Em uma visita urbana, como a de hoje não deveria haver problema. Confiei mais na tabela de papel pregada na entrada da rodoviária do que ao aplicativo, que indicava saída somente às 11:25 h. Ele estava correto e não prestei atenção ao tipo de serviço do anterior, que não funcionava hoje. A primeira atração que surgiu quando o ônibus se aproximava da cidade foi a grande marina. A parada ficava entre a cidade nova e a Cidadela, encarapitada numa elevação e cercada por muralhas. Após verificar os horários para a volta, iniciei a caminhada em direção à base do castelo. Achei que uma via em zigue-zague fosse permitir o acesso ao lado interno, porém apenas chegava até a base da fortificação. Retornei ao começo e, já que estava descendo, aproveitei para ir quase até o litoral, com as enormes pedras que sustentavam a construção. Depois de andar bastante pela região das fundações, comecei a subida para atravessar uma ponte levadiça e o portão em arco que permitia o acesso. Logo vi a entrada da cripta que ficava sob a Catedral e abrigava o Museu eclesiástico. Entrei para verificar os livros, contudo o atendente estava ávido por cobrar um ingresso, já que a biblioteca ficava na primeira sala do museu. Agradeci e fui embora. Acima ficava a Catedral de Santo Antônio e o Campanário, que inicialmente era um farol. Durante a reforma da igreja no séc. XV, o sino foi acrescentado. Gostei mais da Igreja Santa Maria das Graças, que ficava na Praça da Misericórdia. Ao subir as escadarias pude ter uma visão melhor do Campanário e observar a bela cúpula de cerâmica Majolica. Passei pelo Museu da Inquisição e entrei no Museu Cívico, cujas instalações ocupavam a antiga fortaleza, construída já no séc. XII. As salas de exposição mostravam utensílios da vida cotidiana dos habitantes, especialmente com utilização da palha como matéria prima. Peguei o ônibus das 16:58 h para voltar para Sássari. Castelsardo era realmente uma visita imperdível.