Deixei o quarto às 9:30 h para mais um passeio pela cidade. Não dá pra ver a estação e não entrar para verificar algum detalhe. Desta vez fui definir o roteiro para chegar à próxima base no sábado. Aproveitei para ver a diferença de preços na rodoviária e descobri que as cidades para onde pretendia ir amanhã só eram atendidas pelo trem. Parei na Praça da Comédia Humana para me organizar e segui pelo belo Boulevard Béranger até atingir o Rio Loire. Na metade do caminho consultei um mapa de rua e notei que estava perto do Jardim Prébendes dOé, um oásis de tranquilidade no centro, preferido por cães e crianças. Na saída do parque reparei numa vieira em bronze incrustada na calçada, símbolo do Caminho de Santiago de Compostela. Havia visto de relance um aviso que continha a palavra Compostela no jardim, porém fiquei com preguiça de voltar para pesquisar. Já havia voltado uma vez para ler sobre a origem do nome do parque e pretendia ainda ir para muitos outros pontos. De qualquer forma, era provável que os peregrinos já tivessem passado por aqui. Após passar pela igreja convertida em Arquivo Municipal, observei a escultura aramada em homenagem a Fritz, o elefante sacrificado, que estava empalhado no Museu de Belas Artes. Ao meio-dia e meia tive que tirar o casaco antes de atravessar a Ponte de Pedra para andar pela marginal norte do Rio Loire. Um eixo totalmente alinhado formado pela Avenue de la Tranchée, Ponte de Pedra, Rue Nationale e Avenue de Grammont cortava a cidade de norte a sul e ligava os rios Loire e Cher. Voltei para o lado histórico pela Ponte Napoleão e entrei no centro medieval. A ponte tinha uma saída para a Ilha Simon com um pequeno parque com trilhas, para o qual não desci. Dei mais uma volta pelo encantador bairro medieval Velha Tours e voltei para um intervalo no hotel. A intenção era assistir o lançamento do foguete e completar a visita depois. Contudo, como era óbvio que aconteceria, fiquei com preguiça e não saí mais.