04/jun/24Calendário 06/jun/24


Tours / Vilandry - qua 05/jun/24 * 30,92 km * (118 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Centro - Cinq-MarsComo levantei mais cedo, aproveitei para considerar a viagem para o castelo famoso pelos jardins. Não existia trem direto e a conexão, mesmo me deixando longe do destino, era muito demorada. Minha solução era enfrentar uma caminhada razoável de ida e volta para uma pequena cidade a 12 minutos de Tours. Comprei as duas passagens para Cinq-Mars-la-Pile, de onde partiria na aventura de 11 quilômetros. Havia cogitado sobre um outro passeio com menos percurso a pé e que sairia apenas às 11:00 h, no entanto preferi a saída mais cedo, já que havia caído da cama. O trem era dos pequenos, que deixava uPonte sobre o Rio Cher - Cinq-Marsma parte na estação, com o alerta nos monitores para entrar no vagão certo. Fiquei meio preocupado porque o horário e o número do trem não batiam com o impresso na passagem, contudo não previa nenhum transtorno. Com mais atenção, percebi que estava olhando para a linha errada do monitor. Iria pegar um pinga-pinga normal em que minha parada seria a primeira. A plataforma foi anunciada com 15 minutos de antecedência e entrei num comboio junto com um monte de bicicletas. Apesar de andar sempre com o carregador pessoal, não dava para dispensar uma tomada do lado da poltrona. Doze minutos de viagemSalão - Vilandry eram suficientes para recarregar o utilizado desde a saída da cama. Ainda não havia conseguido perder a mania de procurar tomadas por toda parte. Para não variar comecei a caminhada para o lado errado, mas logo me corrigi. A menos dos 500 metros desafiadores que acompanhavam o caminho de ferro ao lado de uma ribanceira e das incertezas a respeito do percurso sugerido pelo aplicativo de mapas, o trajeto foi bastante agradável e revigorante. Quando o sol aparecia dava vontade de tirar o casaco porém, com as nuvens, o ar ficava gelado. Havia estimado o tempo necessário para a caminhada em duas hGaleria de arte - Vilandryoras e meia. Completei o percurso entre o pequeno terminal e a entrada do castelo, incluindo os desvios equivocados e as paradas de observação, economizando meia hora no chute inicial. O Castelo de Vilandry era pequeno e não diferia muito dos demais. Várias salas e quartos com decoração exuberante e muita gente. As vistas que os cômodos ofereciam, no entanto, eram espetaculares. Os jardins merecim a fama que tinham. Como não estava com nenhum folheto, senti falta de placas relatando algo sobre os vários setores. Especialmente o jardim das águas, se é que ele se chamava assim, convidava para a Jardim verde - Vilandrycontemplação ao som das diversas fontes. Não sei se esta era a época mais florida, porém os odores eram perceptíveis em todo canto. Passei uma hora conhecendo os cômodos do castelo e duas horas andando pelos jardins maravilhosos. Já vinha pensando que não seria boa ideia repetir o trajeto improvisado com um trecho pelo meio do mato. Resolvi descartar a passagem de volta e retornar a pé para Tours. Também tinha que largar a mania de comprar bilhete de ida e volta, com medo de não ter como adquirir o retorno. Sempre tinha a equipe da bilheteria e, se o terminal fosse pequeno demais, como no casCanteiros floridos - Vilandryo, havia pelo menos uma máquina automática. Pelos cálculos gastaria apenas uma hora a mais, uma vez que teria que caminhar no sentido contrário para chegar de novo em Cinq-Mars. Em vez de onze quilômetros para o lado errado, deveria andar 17 para o lado certo. O percurso foi mais estressante do que cansativo. A maior parte do deslocamento foi pela rodovia de pista simples, sem acostamento. Alguns trechos eram realmente movimentados e, apesar de a maioria dos motoristas desviarem, geralmente até entrando na pista contrária, tive que me espremer na borda ou andar pelo mato ao lado da estrada.