04/jul/19

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06/jul/19

Para conhecer a segunda ilha devo voltar para Split e então pegar outro barco. Com medo de que ficasse tudo muito corrido escolhi horários mais espaçados e que vão fazer com que eu use o dia todo para realizar a transferência completa. Como não existia ligação direta entre as duas ilhas pelo que soubesse, teria que pegar o ônibus para Vis às 11:00 h e a balsa para o continente uma hora mais tarde. Hvar (leia rrivár) fica no meio do caminho, então tenho que ir e voltar. Pretendia deixar o apartamento mais perto do horário limite, porém o arrasta móveis do andar de cima me fez decidir antecipar a partida e aguardar do lado do transporte na rodoviária improvisada. A confusão começou por causa do grupo grande que queria viajar. Uma parte saiu no veículo pequeno que partiu meia hora antes. O resto ficou para o grande, com saída marcada para as 11:00 h. Na verdade eram dois grupos, um com 15 estudantes de Boston e outro com 25 da Califórnia. Deu para acomodar todo mundo mas foi necessário outro ônibus grande extra. Cheguei no porto de Vis às 11:10 h, 50 minutos antes da travessia inicial. Após duas horas e vinte minutos procurei um lugar à sombra no terminal marítimo de Split para esperar mais duas horas pela continuação da jornada. O salão interno do catamarã ficou bem vazio e, por ser um barco rápido, não era permitida a viagem no convés superior. A festa já começou dentro da embarcação. Hvar é famosa pelas baladas e um grupo de franceses barulhentos foi entregue com atraso na porta do barco por seus guias. Ainda a bordo o monitor já deixava claras as regras de bom comportamento esperado. Nada de dormir na praça ou de bebidas alcoólicas em público. A hospedagem reservada por cinco noites mandou mensagem com detalhes de como chegar ao local. Já havia estudado o mapa e sabia aonde ir, porém fui avisado de que há que enfrentar uma escadaria de 50 degraus. Como grande parte das cidades a capital da ilha, que também tem o nome de Hvar, fica pendurada no morro. O caminho não foi cansativo como esperava e ao entrar no hotel a Lada estava aguardando para me indicar o quarto. Passou 30 minutos falando sobre passeios e os transtornos causados pela bagunça dos festeiros, mas reconheceu algumas melhoras na vida local. Dessa vez a hospedaria não é nem apartamento, nem estúdio, apenas um quarto junto a outros no corredor. Mas não preciso de muito espaço, desde que a localização seja conveniente e o preço razoável. O teste inicial com a internet não causou muito boa impressão. Às 19:00 h desci para conhecer o supermercado. Por um lado é bom ter uma geladeira pequena porque não dá para comprar muita coisa e voltar carregado. Acontece que a loja era muito melhor do que as da ilha anterior e cometi alguns exageros com itens que não precisassem de frio. A rede se mostrou bastante satisfatória, apesar do teste feito antes de sair.