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| Estocolmo - ter 05/ago/25 * 22,54 km * (41 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Outro início de manhã semelhante a ontem. Levantei às 7:00 h e subi para o refeitório. A chuva ainda não havia parado, o que só aconteceu quando voltava ao quarto para continuar dormindo. A previsão metereológica indicava melhora do tempo a partir do meio-dia e me programei para sair neste horário. Mais uma vez, desisti da viagem para Uppsala, a cidade
medieval universitária, por causa da incerteza do clima. Ao consultar os trens para a próxima base ontem à noite, levei um grande susto. Não sei se estava fazendo alguma coisa errada, porém os vários horários que escolhi estavam completos. Comecei a ficar nervoso até que encontrei uma ligação que partia depois do almoço e me deixava em Gotemburgo no iní
cio da noite. Não achei que estivesse tão em cima da hora para a reserva, o que não costumo deixar acontecer. Inicialmente subi a colina do observatório, o ponto mais alto do centro da cidade, onde a estrutura foi construída no final do séc. XVIII. O parque em volta abrigava grande quantidade de sem-tetos que desfrutavam da distribuição do almoço naquel
a hora. A caminhada ao longo do canal ofereceu uma observação inusitada. Havia um equipamento para aluguel automático de caiaque e standup. Não faltava inventar mais nada. Talvez o que eu estava chamando de canal fosse melhor denominado de fiorde, já que eram vias naturais criadas pela natureza, sem muita intervenção humana. De qualquer modo, Estocolmo
parece ter sido criada para permitir longas corridas e caminhadas agradáveis. Segui o canal até ele se tornar um filete de água e iniciei o retorno pela outra margem. Logo o percurso começou a ficar meio chato. A ciclovia e o caminho de pedestres ainda continuavam largos e bem conservados, porém seguiam paralelos a uma estrada movimentada e barulhenta,
que passava por varios galpões e pelo aeroporto mais central da capital. Num trecho mais ameno, vi um moinho de vento tradicional e o Lago Lillsjön, local de nidificação de algumas espécies e parada na rota migratória. Cheguei na ilha onde ficava a Prefeitura e reparei na decoração do topo da cúpula. Eram representadas três coroas, que remetiam à identi
ficação do reino sueco do séc. XIV. O nome do Palácio Real antes do incêndio de 1697 era Castelo das Três Coroas. O símbolo também era utilizado pela Dinamarca. Algumas quadras antes de chegar ao hotel, grossos pingos começaram a cair, fazendo com que apertasse o passo. Não podia reclamar, já que passei a tarde toda caminhando sem ter que procurar abrigo.