| 04/ago/18 | Calendário | 06/ago/18 |
| Kalamata / Kitries - dom 05/ago/18 * 28,78 km * (65 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
O passeio de ontem me deixou esgotado. Com os diversos ônibus, as incertezas dos horários e conexões e o intervalo grande demais em Methoni não pude rever minha avaliação negativa do transporte coletivo dessa região. Apesar disso, gostei muito do Castelo em ruínas e do imponente farol veneziano na entrada do porto. Hoje poré
m precisava andar um pouco a pé e, após uma permanência mais longa na cama, saí do quarto às 8:45 h com a intenção de caminhar os 12 quilômetros pela margem do Golfo de Messini, que banha Kalamata, até a cidade de Kitries (leia quitriês), passando por vários balneários e alguns penhascos baixos. Logo no início, quando a aven
ida da orla se transforma na estrada para a península de Mani e termina a calçada, começou uma pequena subida e desvio para o interior. Apesar de a via seguir paralela e perto do litoral, havia uma faixa de propriedades particulares entre o asfalto e a água, com ocasionais acessos ao mar ou a uma visão mais ampla. A primeira
praia descente que encontrei surgiu após cinco quilômetros no Parque de Almyros. Totalmente forrada de pedras ela fica, literalmente, à sombra do majestoso Monte Taygetos. Às 10:15 h os raios iniciais apenas começavam a iluminar o espaço pequeno e já tomado por banhistas, o que me fez lembrar que hoje é domingo, dia de laze
r. Continuei andando até o destino fixado, desviando do caminho principal para entrar em algumas pequenas enseadas e aproveitando o tempo e a paisagem agradáveis. Às 13:30 h iniciei a última curta descida para chegar na vila de Kitries, ponto final do itinerário. Após descansar por vinte minutos comecei a refazer meus passos
, já que só existe uma estrada vindo para esse canto. Daqui é possível pegar a rodovia principal e entrar na península de Mani, o que só dá para fazer, porém, motorizado. Como não abandonei a estrada até o final, a duração do trajeto foi de apenas duas horas e meia contra as quatro horas e meia da ida, quando fiz muitas para
das de observação e entrei em muitos desvios. Certamente o dia de folga provocou o grande movimento que as várias tavernas de todos os balneários pelos quais passei e não creio que essa frequência se repita todos os dias. Pelo que tenho visto em outras oportunidades os locais turísticos estão geralmente largados às moscas.