| 03/jun/25 | Calendário | 05/jun/25 |
| Ilha Caprera/ La Madalena - qua 04/jun/25 * 28,17 km * (54 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
A ventania de ontem provavelmente era a responsável pela manhã mais nublada. O sol, no entanto, continuava reinando. Antes de descer, iniciei o planejamento da jornada, que seria a última no arquipélago. Verifiquei também as ligações rodoviárias para a transferência de amanhã. Após o café, saí do quarto às 9:30 h para iniciar nova caminhada à Ilha Caprera. Resolvi verificar os museus
dedicados a Garibalde. Seguindo as placas entrei numa estrada cujo final ficava no Museu nacional Memorial Giuseppe Garibaldi. O caminho era bastante longo e com muitas subidas e descidas, mas as vistas panorâmicas eram deslumbrantes. Quando cheguei, a instituição estava fechada e a placa indicava que funcionava apenas três dias por semana, após as 13:30 h. Hoje era dia de abrir e de
veria esperar uma hora se desejasse conhecer a coleção, que fica dentro de uma fortaleza construída no topo da montanha. Mesmo se já estivesse recebendo visitantes não pretendia entrar. Ia continuar apenas andando. Peguei uma trilha de terra que descia para a Enseada Garibalde, com uma pequena praia, não muito atraente. A intenção era seguir até o outro museu homenageando Garibalde. E
ra a casa onde morou por 27 anos, e em cujo terreno ficavam sua tumba e o moinho de vento do séc. XIX, usado para trituração de grãos. O mapa eletrônico me enganou e fiz a aproximação do museu pelos fundos. Uma trilha estreita que subia pelas pedras era meio traiçoeira e por duas vezes o chinelo soltou as tiras. O furo da frente estava ficando frouxo e cheio de cortes, sinal de que nã
o duraria muito. O par extra estava contribuindo com o peso do saco que carrego com coisas imprescindíveis havia dois dias. Fiquei alguns minutos na praça fronteiriça, meio tentado a entrar. Porém ainda pretendia conhecer outras praias da ilha principal e iniciei a volta para a ponte. Hoje vi mais algumas cabras soltas, mas elas são muito sensíveis a estranhos. Acho que deviam sentir
as vibrações do solo e logo escapavam para o meio do mato. Na Ilha La Madalena peguei uma estrada bastante longa e com ladeiras para chegar nas enseadas Spalmatore e Lunga, de tirar o fôlego, como as demais fizeram nos dias anteriores. Os 28 quilômetros de hoje me deixaram arrebentado e mal conseguia me mexer quando entrei no quarto. O banho revigorante, no entanto, resolveu o problema.