03/jun/24Calendário 05/jun/24


Tours - ter 04/jun/24 * 17,4 km * (90 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Teatro Municipal - ToursHoje amanheceu mais nublado que ontem e decidi voltar à indumentária anterior para não sofrer tanto com o frio. Outra resolução foi a de passar o dia conhecendo a cidade e deixar as viagens para as próximas jornadas. O hotel mandou uma mensagem à noite dizendo que já haviam efetuado o reembolso, no entanto o crédito ainda não havia aparecido no extrato do VTM. Me preparei para sair às 9:30 h, pensando inicialmente em seguir o percurso Honoré de Balzac. Após os primeiros passos na rua tive a sensação de estar vestido demais e voltei ao quarto para me aliviar das camadas interiores. O casaco teria que ser suficiente. Iniciei no Jardim da Prefeitura, onde f5 - Catedral Saint-Gatien - Toursica a placa de identificação inicial do percurso e procurei pela parada seguinte. Não encontrei nada que se referisse a ela, mesmo dando voltas pelas imediações. Achei que talvez o passeio não fosse tão detalhado assim, mas segui para o número 3. Aqui ficava a escola primária do escritor e havia uma placa com alguns dados. O número 4, ficava dentro de um parque e se referia ao totem de vidro com imagens dos manuscritos. A quinta parada era mais óbvia, a grande Catedral de Saint-Gatien. Enquanto seguia o trajeto também observava outros pontos de meu interesse. Havia passado pelo Teatro Municipal, uma padaria com fachada atraente e uma loja de violinos. Fi10 - Igreja Saint-Julien - Toursquei intrigado com o Convento dos Dominicanos, já que o mais próximo de algo religioso era um prédio moderno que se dizia oratório. Após dar várias voltas no quarteirão sem sucesso, decidi tentar o oratório e perguntar para a recepcionista se era possível conhecer o convento. A resposta seca foi não. Não sei se ainda existe algum vestígio ou se foi tudo destruído para dar lugar aos novos edifícios. Mas dava para ver sinais de um grande jardim atrás do alto portão da entrada posterior. O número 6 era a região atrás da Catedral e o 7 o apartamento do Abade Birotteau, personagem da obra Le Curé de Tours. Do outro lado da rua ficava a entrada do Claustro La Biblioteca Municipal - ToursPsalette, em que estive quando visitei a Catedral. Achei interessante o informativo que dizia que a origem do nome, claustro do coro, vem dos ensaios praticados na Idade Média. Sem saber, testemunhei a continuação de uma tradição secular ao ouvir as notas emitidas pelas vozes durante a visita de dois dias atrás. Com apenas um terço do percurso completado, num passeio que estava se mostrando extremamente lento e agradável, percebi que a foto que estava me guiando não apresentava a descrição das paradas 11 a 15. Voltei para a placa inicial para obter o outro segmento da imagem antes de continuar a caminhada. Às 13:00 h retornei para a posição da interrupçã15 - Palacete Goüin - Tourso para ficar na dúvida se estava no local correto. O diagrama indicava que sim, mas não havia nada escrito identificando os edifícios de números 8 e 9, Palacetes do Faisão e da Bola de Ouro. O 10, no entanto, era óbvio. Não dá para esconder uma igreja enorme, apesar das construções modernas coladas. A parada 11 também era evidente, mesmo sem qualquer indicação, no final da rua principal. Achei que a Ponte de Pedra, número 12, tivesse sido substituída, mas apenas o nome mudou para Pont Wilson. Balzac não conheceu, com certeza, o prédio da Biblioteca Municipal, construído na década de 1950 no estilo Art Deco, nem o Monumento Americano erigido como reconhec16 - Velha Tours - Toursimento pelos esforços de guerra. Contudo, a estátua de Descartes, que fica em frente e a de Rabelais um pouco mais adiante podem ter sido admiradas por ele. Os monumentos não tinham data, mas pareciam antigos o suficiente. A parada 13, o Rio Loire, estava no mesmo lugar havia alguns milênios e provavelmente não sofreu muita alteração. Fiquei com alguma dúvida na parada 14, porém a fachada medieval e a localização permitia identificar o edifício como La Tascherette. Numa rua menor, uma construção do séc. XVI era considerada importante pelo patrimônio histórico. Ao lado ficava um edifício do séc. XVII que substituiu o anterior, onde teria se hospedado Joan16 - Velha Tours - Toursa dArc. O número 15 ainda era o local do mesmo Palacete Goüin da época do escritor, tendo sido construído no séc. XVI. A parada 16 era a Velha Tours, bairro com muitas ruas estreitas e fachadas medievais. Os números 17 e 18 eram construções do bairro medieval. O prédio da parada 18, em que estudaram as irmãs de Balzac, teve seu nome usado no romance O Pai Goriot. A parada 19 se referia à grande Igreja de São Martinho, que já não existe mais. Sobraram as Torres do Relógio e a Carlos Magno. Fiquei com vontade de subir os 248 degraus, porém parece que isto só era possível com grupos guiados. A construção mais recente que ocupava o local era a Basílica de Sã17 - Palacete Pierre-du-Puy - Tourso Martinho, do final do séc. XIX, que abrigava o túmulo do bispo da cidade morto em 397. A casa em que o escritor nasceu, número 20 no guia, foi destruída na Segunda Guerra e atualmente só existe uma placa explicando o fato. Pouco à frente, como número 21 do percurso, ficava a casa para onde a família se mudou posteriormente. Não entendi porque o Liceu Descartes fazia parte da relação, porém ele continuava em funcionamento. A rua estava em obras e a visão foi prejudicada. Não consegui encontrar as paradas de números 23 e 24, as duas últimas. Depois de passar no supermercado, voltei ao hotel e verifiquei que o estorno já aparecia no extrato do cartão.