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| Estocolmo - seg 04/ago/25 * 17,46 km * (67 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Acordei às 6:30 h e, depois de conseguir espantar momentaneamente a preguiça, subi para o refeitório. O pátio e a rua estavam encharcados, porém não caía mais água. Fui dos primeiros a chegar e não houve dificuldade de encontrar mesa vaga. Voltei para o calabouço e dormi at
é 11:00 h, quando a previsão metereológica indicava diminuição da probabilidade de chuva. Ontem à noite tentei marcar uma viagem prla Internet para uma cidade medieval próxima, mas a incerteza climática me deixou confuso e optei por continuar na capital. Além da escuridão,
o ruído do exaustor do banheiro dava a impressão de tempestade contínua, o que não ajudava o ânimo. Deixei o quarto meia hora antes do meio-dia e iniciei a caminhada para a cidade antiga. Passei pela praça principal e atravessei a ponte sobre o canal que dá acesso aos edifí
cios históricos. Inicialmente andei pela rua entre as duas alas do Parlamento e subi as escadarias do Palácio Real. A construção atual foi erigida sobre os escombros do incêndio de 1697 e resquícios salvos foram usados para a reconstrução dos bancos que mobiliavam a Capela
Real. Assisti uma parte da Troca de Guarda na Praça de Armas lotada e entrei numa loja de lembranças da família real. Lá encontrei alguns livros que substituíram o ingresso para a entrada nos museus e Catedral. Caminhei por alguns becos do centro antigo e pela praça do Palá
cio Real. Desci para a margem do canal e percorri alguns atracadouros e pontes até chegar em duas pequenas ilhas que serviram, à partir de 1640, como base naval. A primeira delas era chamada de Ilha dos Museus pela quantidade de instituições culturais que abrigava. Havia mu
itas placas com fatos históricos ao longo do caminho e a primeira anedota interessante de conheci foi sobre a Rainha Catarina na inspeção das instalações recém construídas. Ela era conduzida por um almirante que tropeçou na primeira ponte e levou a monarca junto para dentro
do mar. Um general que acompanhava o cortejo rapidamente puxou a rainha pelo vestido para a margem. Contam que ela encarou o episódio com bom humor. No séc. XVIII a marinha começou a abandonar o local e a partir de 1960 os edifícios foram sendo transformados e adaptados pa
ra atividades culturais. A igreja virou sala de concertos, as casernas foram transformadas em museus, escolas e restaurantes, um hotel foi construído, o abrigo escavado na rocha recebeu o Museu dos Brinquedos e o local se tornou uma grande área de lazer. Continuando pelas m
argens dos canais, segui em direção a outra ilha que sediava vários museus importantes. Os dois mais famosos eram o Nórdico e o Vasa, onde estive na viagem de 2005. A tarde até que foi bem ensolarada, apesar da grande quantidade de nuvens. Deu mesmo para tirar o casaco.