Com a configuração da ilha conhecida comecei então a visitar algumas praias. Ao contrário do que imaginava, não há muitas opções e as alternativas disponíveis se reduzem a quatro ou cinco. A escolha de hoje recaiu sobre a praia da Baía Sudoeste, quase na outra ponta da ilha, oito quilômetros distante do hotel. Saí do quarto às 7:20 h e, após passar pelas vilas mais próximas, segui pela rodovia no circuito já completado anteriormente. Nesta parte da ilha ficam as regiões mais turísticas, com várias pousadas e alguns restaurantes. O movimento de banhistas era bastante baixo e pude compartilhar a longa faixa de areia com apenas dois ou três pequenos grupos espaçados. Uma ampla área de mangue separava a praia da estrada e um caranguejo enorme fazia seu passeio diário. Além dele algumas iguanas grandes também habitavam o local e, num momento do meio da manhã, houve uma forte correria causada por um cachorro que resolveu destruir as tocas dos lagartos, fazendo com que eles fossem obrigados a escalar os coqueiros com grande perícia e frustrando as tentativas caninas. O sol da hora do almoço estava extremamente quente e fui convencido a me abrigar sob as sombras generosas da vegetação. Aproveitando a grande nuvem que tomou conta do céu perto das 14:00 h iniciei a arrumação das coisas para enfrentar as duas horas do percurso de retorno. A internet continuou dando trabalho, mas me esforcei em terminar a tarefa sem pedir ajuda do aparelho misterioso que a Francisca diz possuir.