02/set/17

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04/set/17

Sem vontade de fazer nada saí às 8:30 h. Parece que não havia ameaça de chuva, mas os dias anteriores aconselhavam cautela. Cheguei a pensar numa viagem longa de ônibus para a extremidade norte do lago, porém não levei o assunto a sério. As nuvens esparsas no céu não eram grande estorvo ao brilho do sol porém o que atrapalhava era o ar gelado. Depois de uma hora e meia sentado no parque perto do hotel, com o aquecimento do ar tomei coragem para descer os poucos degraus de metal até a praia de pedras. Pude passar três horas e meia recuperando do mofo de duas semanas. Às 14:00 h foram as árvores as culpadas por esconderem o astro. Nesse lado do lago as sombras longas chegavam mais cedo. Tive que matar a curiosidade e ao molhar os pés pude também testemunhar que a água do lago tem gosto melhor que a da torneira ou da que vendem no supermercado. E não precisava manter na geladeira. Resolvi dar uma volta derradeira pelo centro de Gardone, indo e vindo por seu pequeno calçadão antes de retornar ao hotel. A preguiça quase me fez desistir de percorrer os dois quilômetros e meio em cada sentido até o centro quando passei pela porta da hospedagem, já que o parque em que estava ficava para o outro lado da estrada, na direção de Maderno. Em homenagem ao sol que estava bem mais vigoroso consegui me esforçar e cumprir o trajeto proposto, lembrando que seria a última caminhada sob os ares do Lago de Garda.