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| Estocolmo - dom 03/ago/25 * 26,7 km * (67 fotos) | Mais fotos: | Álbum | Slide show | Vídeos |
Acordei às 7:30 h, morrendo de preguiça, para não variar. Consultei a previsão do tempo e achei melhor levantar de uma vez para verificar a refeição matinal. Normalmente ela começa a ser servida uma hora mais cedo porém, nos fins de semana, iria chegar pouco depois do início. A metereologia dizia que a possibilidade de chuva era para a noite e resolvi não deixar o conforto do calabouço me prender. O refeitório tinha uma parte coberta por vidro e o resto ocupando o pátio central, com
algumas claraboias posicionadas para iluminação do andar inferior. A capacidade parecia não ter sido muito bem calibrada com a quantidade de hóspedes. Ao chegar, optei pelo espaço externo, mas alguns pingos me levaram a trocar de lugar para a área mais protegida, onde havia vagado uma mesa. A visão do céu não era muito ampla e apenas algumas aberturas entre as nuvens permitiam enxergar o azul. A escuridão do quarto, que havia considerado um fator positivo, se mostrava ainda mais favo
rável à vontade de hibernar. Consegui sair da toca, desaconselhada a claustrofóbicos, às 9:30 h em direção à parte histórica do centro. Tentei evitar o casaco, contudo o vento persistente não permitia. Perto do hotel ficava a Catedral de São Pedro, que realizava missa acompanhada de órgão. Andando mais um pouco, na frente do terminal de trens ficava a Igreja de Santa Clara, aparentemente se preparando para algum tipo de concerto musical. Queria pesquisar horários de conexões com cida
des próximas e entrei na ferroviária. Parece que bilheterias automáticas na Suécia eram coisa do passado. Não existiam mais e as duas alternativas eram a loja que experimentei em Malmo e não ofereceu solução para nada ou a internet. Atravessei algumas pontes para visitar a parte externa gratuita da Prefeitura. Além do pátio entre as alas e dos jardins, era possível ver o cenotafo de um político do séc. XIII e a Coluna de Engelbrekt, líder revolucionário do início do séc. XV, o mesmo
que dava nome ao lago em que estive ontem. Continuei andando pela margem do fiorde até cruzar a maior ponte em arco da Suécia. Havia uma ilha menor no meio, mas eu continuei até a seguinte, onde estava instalada a grande Igreja Högalids de 1923. As portas dos templos sempre estavam abertas, porém um zelador ficava de olho em todos eles. Mais algumas pontes e canais me levaram ao Lago Trekanten, cujo contorno mais curto que o de ontem permitiu uma caminhada pelo meio do bosque, cercad
o pela cidade grande. Continuei caminhando, cruzando pontes e passando por bosques e parques. As regiões urbanizadas eram espetaculares, com o paisagismo e mobiliário urbano contribuindo para uma aparentemente ótima condição de vida. Se não fosse o tempo miserável, a Escandinávia poderia contar com mais um habitante. Os desvios pelos canais mais distantes inviabilizaram a visita das áreas históricas centrais. Precisava de ao menos mais um dia de tempo firme para passear pela cidade.