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Rennes/ St. Malo - qua 03/ago/22 * 11,4 km * (49 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Sala de espera - RennesDeixei a chave nas mãos dos proprietários e fui para a rua às 8:30 h. Costumava reservar 60 min para o trajeto até o terminal, mas não levava mais do que metade desse tempo. A manhã estava bastante nublada, porém dava ideia de ser neblina passageira, que se desfaria em breve. O casaco, por via das dúvidas, ficou acessível na mochilinha. St. Malo tendia a apresentar previsões de temperaturas mais baixas. A viagem do TGV era curta e levava menos de uma hora, com a reserva para as 11Estação de trem - Rennes:33 h num trem, que imaginava, viria de Paris. Não me preocupava porque a compra feita vários dias atrás assegurava uma cadeira na fileira dos isolacionistas. Meu local de espera preferido estava bastante concorrido e resolvi experimentar a sala especialmente planejada para os viajantes, com ar-condicionado um pouco forte. Era muito confortável, com poltronas estofadas posicionadas em reservados intimistas com mesa de escola e tomada perto do chão. A conexão com a internet era muiEstação de trem - St. Maloto boa, como costuma ser o padrão da SNCF, mas não havia nada para pesquisar. Dia de transferência de base é sempre mais cansativo e mal aproveitado. Além do estresse emocional de sair de um lugar conhecido para enfrentar o novo, nem sempre com possibilidade imediata de admissão, existe o cansaço físico, carregando bagagem de um ponto para outro, andando por percursos fora da normalidade, com longos períodos de espera e espantando o sono. Acho que devem ter trocado o trem porque oHotel - St. Malo meu assento era em conjunto com outro voltado para mim. A comissária fez um anúncio logo em seguida avisando que, realmente, houve confusão na saída de Paris sem identificação dos vagões mas, como a lotação estava baixa, poderia ser selecionada qualquer cadeira disponível. Haveria uma parada intermediaria, pouco antes do destino final. O sol continuou por 20 min. após a partida e então o céu se fechou todo. A previsão demonstrava aberturas progressivas a partir da tarde e continuAcolhida temporária - St. Maloando pelos próximos dias. A temperatura, porém, nunca passava dos 20° C. Estava desconfiado do menino que sentou nos bancos ao meu lado e não deu outra. A bilheteira, após me desejar boa viagem, expulsou o penetra de volta para a segunda classe. Pelo menos não teve multa. Cheguei no hotel quatro horas antes de a recepção abrir. Iria ter que levar em conta mais um parâmetro ao reservar os quartos. Os 30 min esperando em pé me fizeram ver que não haveria exceção. A dúvida ficava entNovo quarto - St. Malore abandonar o pequeno abrigo da marquise ou arriscar alguns pingos. Andando duas quadras cheguei ao Parque Bel-Air, com bancos de madeira. Seria, no mínimo, menos penosa a espera, contudo, não via condições de visitar os arredores carregado e teria que sentar. Resolvi começar a ler um livro, tarefa que não foi longe. As nuvens estavam muito ameaçadoras e começava a sentir pingos. Melhor ficar de pé na pequena proteção da entrada do hotel. Não entendi o que aconteceu. Havia lido mMarina - St. Maloais quatro páginas quando um casal chegou e, simplesmente entrou. Fiquei observando para ver se eles haviam apertado algum botão, porém não pude perceber como eles conseguiram abrir a porta que eu já havia forçado várias vezes. Os hóspedes têm um código, mas eu estava bem na frente do teclado e ninguém poderia ter passado a mão tão perto do meu nariz. Continuei a leitura do lado de fora e eles resolveram sair. Mas não conseguiam abrir a porta! Finalmente perceberam uma tranca do lCatedral medieval - St. Maloado interno. Eu aproveitei a oportunidade e carreguei as mochilas para dentro, onde pude sentar numa confortável cadeira estofada com veludo e prosseguir a leitura pelas duas horas seguintes. Fui recepcionado pontualmente e ganhei um quarto no último andar, sem elevador. Após meia hora desfazendo a mochilinha e preparando o saco diário, saí para o reconhecimento das imediações. Bem perto fica uma das várias praias e segui pelo calçadão até chegar ao final da marina vizinha. SubiMaré baixa - St. Malo umas escadas para contornar o morro sobre o qual foi erigida uma fortaleza utilizada na Segunda Guerra pelos americanos. Passei por duas baías separadas pela Torre Solidor, do séc. XIV. Quando deixei o hotel, a recepcionista pediu para eu deixar as janelas abertas ao sair pela manhã. Fiquei curioso de saber a razão e, na volta ela explicou que era uma medida sanitária de proteção para permitir a circulação do ar. O quarto é muito bom, porém o colchão é horrível. Mole demais.