Depois de guardar uma cópia do cartão de embarque no celular, saí às 10:45 h para o último dia de caminhada por Viena, mais uma vez sem noção de para onde ir. Na falta de ideia melhor, resolvi simular o percurso de amanhã para a estação de onde sairia o trem para o aeroporto. Ia observando o lado sombreado das ruas, já que o horário era aproximadamente o mesmo. Não havia problema de andar no sol hoje, porém carregado com mochilas, seria aconselhável evitar o esforço adicional sempre que possível. No meio do caminho entrei na grande Praça Maria Teresa que separa os dois museus gêmeos. A intenção era verificar se hoje seria dia de folga no visitado ontem conforme afirmado pelo vendedor, o que efetivamente ocorria. Contudo a instituição fronteiriça, o Museu de História Natural, era uma opção de atividade. Enquanto andava me ocorreu também conhecer o bairro Prater, famoso pelo parque de diversões. Acabei optando pela natureza empalhada e voltei para o centro para comprar o ingresso de velho. Fiquei com preguiça de entrar e fui sentar em um banco perto das roseiras do Jardim do Povo. Depois de quarenta e cinco minutos aproveitando a sombra comecei a sentir as rajadas de vento e logo o céu estava preocupantemente encoberto. Achei que já estava na hora de encerrar a viagem e fui para o hotel fechar as malas.