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Tours / Chenonceuax - dom 02/jun/24 * 8,98 km * (84 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Pai Goriot de A Comédia Humana - ToursAlterei ligeiramente os planos feitos ontem à noite. Chenonceaux (leia chenonssô) é um dos castelos mais famosos do Vale do Loire. Descobri que existia uma ligação ferroviária de apenas 30 minutos partindo de Tours que pareceu cômoda. A frequência não é tão grande e havia escolhido a segunda da manhã, às 9:30 h. Mas a preguiça não deixou realizar este objetivo e me contentei com a do meio-dia. Gostaria que o céu estivesse um pouco mais desimpedido para fazer a visita com tranquilidade, porém não dá para ficar adiando tudo. Teria que ser hoje. Comprei os bilhetes de ida e volta e, como fAlameda na entrada - Chenonceauxaltava bastante tempo, pensei em voltar ao centro. Logo na frente do terminal havia o belo Parque da Prefeitura que, após leitura mais apurada dos informes, descobri fazer homenagem a um dos filhos ilustres da cidade, Honoré de Balzac. Algumas estatuetas de bronze ao redor da enorme árvore central representavam personagens importantes da obra monumental A Comédia Humana. Percebi também que havia um Percurso Honoré de Balzac, com paradas urbanas em pontos importantes na vida do autor. Mudei de ideia e decidi que andar sob este clima gelado para passar o tempo só aumentaria a chance de eLabirinto - Chenonceauxu perder o trem. Às 11:45 h foi anunciada a plataforma. Eu temia que por ser um pinga-pinga que atravessava boa parte da França, teria grande procura. Não foi o caso. Logo encontrei um assento confortável e não sei se fiquei satisfeito ao sentir o calor que saia dos aquecedores. Seria muito difícil deixar o ambiente depois de apenas duas paradas. Uma francesa veio falar comigo e só entendi o que ela queria quando falou que ia ao banheiro. Meu francês não foi suficiente para compreender as frases anteriores, pronunciadas inesperadamente, em que pedia que vigiasse seus pertences. Próximo Vista geral - Chenonceauxdo horário da partida o vagão lotou. A saída da estação de destino ficava na entrada do parque e me surpreendi com a quantidade de visitantes de desceu comigo. Parei na máquina automática para comprar o ingresso e, quando fui mostrá-lo para o funcionário, fiquei sabendo que teria que comer o sanduíche antes de entrar. Quando acabei, o turno havia mudado e a nova controladora não implicou com comida. Fiquei na dúvida entre visitar primeiro o Jardim ou o Palácio. Passei pelo desvio inicial, com medo do clima. Resolvi entrar no segundo acesso que levava até o labirinto. Iniciei o percurso Jardim de Diana de Poitiers - Chenonceauxmas, como estava muito melado e não pretendia me perder, fiz o contorno para observar o monumento das Cariátides. Na volta decidi tentar o labirinto, que nem era tão desafiante, a menos das várias poças do caminho. Antes de entrar no castelo, passei algum tempo nos dois maravilhosos jardins. Interessante que eram dedicados às duas rivais pela preferência do Rei Francisco I. A oficial Catarina de Médicis e a outra, Diana de Poitiers. Achei o da segunda mais simpático. A edificação tem uma galeria que atravessa o Rio Cher, cujo fluxo também chega em Tours. Do outro lado a floresta continuJardim de Catarina de Médicis - Chenonceauxava e o monumento único era o túmulo de Madame Dupin. De volta à construção, muita tapeçaria, pintura e mobiliário adornava as salas abertas à visitação. A quantidade de pessoas tornava difícil o passeio e a concentração. O piso mais baixo da passagem sobre o rio abrigava os vários setores da cozinha. A Galeria Médicis, no segundo andar da passagem, apresentava diversos textos com a história da construção do edifício e de seus ocupantes, assim como as intrigas entre os personagens. Deveria ser uma leitura muito interessante, porém preferiria conhecer os detalhes por livro. Além dos atraQuarto de Catarina de Médicis - Chenonceauxtivos principais, a propriedade também apresentava vários anexos, como a Galeria de Carruagens, um pequeno Hospital Militar, uma cave para degustação de vinhos e jardins com plantas decorativas e medicinais. A última parada dentro do parque foi na lojinha. Vários títulos me chamaram a atenção, porém não comprei nada. Alguns poucos passageiros já aguardavam quando voltei para a pequena plataforma que recebe os trens de volta para Tours às 16:00 h, com meia hora de antecedência. O retorno não estava muito cheio e a bilheteira dessa vez passou verificando as passagens, ao contrário da ida.