01/ago/19

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03/ago/19

Hoje é dia de visitar museus. O caminho desde o hotel até a região da Acrópole passa pelo calçadão Apóstolo Paulo, ao longo do qual estão espalhados vários vestígios de habitação de diversas épocas. As formações rochosas que compõem as colinas da área são repletas de grutas e santuários anteriores à Grécia Clássica, que estão, em grande parte, gradeadas para proteção. Me surpreendeu a pouca procura pelo Museu da Acrópole. Apesar de ter apenas passado das 9:00 h ainda havia poucos visitantes. O ingresso dá direito à atração recentemente incorporada ao acervo. O museu foi aberto em 2009 e desde então a região sob ele vem sendo escavada para revelar os hábitos de moradia e trabalho ao longo das eras. As esculturas manufaturadas para adornar os templos da colina sagrada em que foi fundada Atenas foram substituídas por cópias e os originais integram a grande quantidade de objetos da instituição. Em especial estão reservados espaços para a pretendida devolução dos mármores levados por Lorde Elgin no início do século XIX para a Inglaterra e sem perspectiva de serem ocupados pelos originais tão cedo. O horário da chegada foi adequado, evitando a formação da fila posterior, principalmente pela demora na passagem pela máquina de raio-x. Na sequência pretendia conhecer duas atrações que fazem parte do passe cultural que comprei há dois dias. Uma grande avenida que vai até o litoral separa o centro histórico dos bairros residências. Nesse entroncamento fica a zona arqueológica em que se encontram o enorme Templo de Zeus Olímpico e o menor e mais indecifrável Templo de Apolo Delfino. É também na mesma esquina que foi erguido o Arco de Adriano no começo da era cristã. A visita seguinte foi ao Liceu de Aristóteles, onde o sábio transmitia seus pensamentos filosóficos e acontecia o treinamento físico dos jovens em recintos e ginásios cuja única evidência são as fundações espalhadas pelo sítio. Para chegar à bilheteria atravessei o Jardim do Museu Bizantino, com alguns elementos ressaltando a importância da água na tradição cristã oriental. Diversas outras instituições tinham chance de ser visitadas, porém a preguiça avisava que as atividades do dia estavam encerradas.