31/jul/22Calendário 02/ago/22


Nantes - seg 01/ago/22 * 18,12 km * (69 fotos)Mais fotos:ÁlbumSlide showVídeos

Aguardando o trem - RennesDeixei o quarto uma hora e meia antes da partida do trem regional para Nantes. Tirei o casaco do saco mais para aliviar peso do que por frio, mesmo o céu estando totalmente encoberto. Após o anúncio da plataforma com 30 min de antecedência, abordei o comboio que faz a ligação ininterrupta das duas cidades em pouco mais de uma hora. Escolhi um assento no andar de cima do último vagão, num conjunto de quatro,Boas-vindas - Nantes confiando em que não haveria muitos passageiros. O ventilador estava forte e apontava diretamente para minhas pernas descobertas. O boné sobre o joelho amenizou o desconforto. Mesmo com os diversos campos agricultáveis, o trajeto atravessava área intensamente florestada e acompanhava, em boa parte do trajeto, o Rio Vilaine. O visitante é muito bem recebido ao sair do terminal pelo convidativo Jardim de PlanPorta de São Pedro - Nantestas, habitado por personagens alegres e amigáveis. Descobri mais tarde que era uma das diversas instalações artísticas que animam a cidade no verão. O abrigo voltou para o saco e os sinais nos vidros respingados e nuvens cinzas sugeriam que havia acabado de cair uma garoa. Fiquei surpreso ao passar pela frente da Catedral de São Pedro e São Paulo e perceber um grande canteiro de obras. Em julho de 2020 um inCatedral de São Pedro e São Paulo - Nantescêndio de proporções importantes destruiu o órgão do séc. XVII, estourou os vitrais e queimou uma pintura da segunda metade dos anos 1800. As demais obras foram salvas graças à agilidade do resgate. A esplanada que passa por trás do templo terminava no Memorial da Primeira Guerra. Segui no sentido que se afastava do centro para percorrer as margens do rio menos famoso, o Erdre, que se junta através de uma ecBela fachada de prédio administrativo - Nanteslusa com um dos braços do Rio Loire. Foi uma volta curta e, após admirar a estátua de Charles De Gaulle, retornei para o lado do rio de nome conhecido. Antigamente ele ficava na beira da água mas, com os desenvolvimentos e aterros recentes, o Castelo dos Duques da Bretanha se encontrava agora ao lado da linha de bonde e ainda era preciso atravessar os trilhos do trem e andar bastante para chegar ao rio que sCharles De Gaulle - Nantese divide para contornar uma ilha. A ideia inicial era acompanhar a margem por um trecho entre duas ou três pontes e retornar para o Castelo. No entanto, além do horário apertado, não parecia haver nada muito turístico nas imediações e decidi conhecer a atração principal imediatamente. Havia no caminho uma torre bonita, que fazia par com a demolida, sobre a qual fiquei sabendo, pelos cartazes de informação, qCastelo - Nantesue fazia parte da fábrica de biscoitos cuja marca mais conhecida é a Petit Beurre. A entrada no Castelo é gratuita para visitar as muralhas e o pátio interior, contudo o Museu de História, alojado no prédio em que moraram os duques, e as mostras temporárias, que ocupavam um antigo edifício de manutenção, requeriam bilhetes de ingresso. Estava na dúvida se queria entrar no museu, principalmente por causa do hTorre Lieu Unique - Nantesorário. Faltavam duas horas para a partida do trem de retorno e não achava que teria ânimo para conhecer a exposição apressadamente. Fiz todo o circuito das muralhas sob sol forte e me diverti na livraria. O sortimento não era tão abrangente, porém a biblioteca ganhou alguns novos títulos. Retornei ao Jardim de Plantas para gastar os minutos dando outra volta pelo belo parque, dessa vez reparando no monumentTorreão do castelo antigo - Nanteso com o busto de Júlio Verne, o filho mais famoso da cidade. Terminado o circuito da alameda que contornava o jardim, segui para a estação ferroviária onde ainda aguardei um bom tempo. A lotação foi bem maior do que na vinda mas pude manter uma poltrona extra para o saco de utilidades. Mais uma vez, nada de bilheteiros para conferir as passagens e o peso para manter os olhos abertos era quase insuportável.