Saí do hotel às 7:00 h para aproveitar o calor excessivo na praia. Quando cheguei na plataforma um trem acabava de sair e o longo intervalo entre composições fez com que o seguinte estivesse lotado e nem deu para entrar. Veio um logo atrás mais vazio. Na troca para o ônibus o ponto também estava abarrotado. Achei que isso acontecesse mais no fim de semana mas parece que é sempre igual. Segui os cinco minutos a pé até o ponto alternativo, que também já estava movimentado e um veículo da linha que deveria pegar acabava de passar. Assim deu para cronometrar o intervalo em quinze minutos. Encontrei um assento livre mas o que mais me afligia não era sentar, senão apoiar a sacola com as duas garrafas de água. Aparentemente o veículo anterior que perdi se encarregou do excesso de passageiros e o meu não ficou tão espremido, apesar do corredor cheio. A volta foi a mesma história. Deu para encontrar um banco no ônibus mas no ponto seguinte encheu completamente. O metrô na estação terminal também já estava cheio e tive que ficar em pé pelas treze paradas. Não dá para ficar muito tempo na praia porque o caminho é longo e demorado. Trinta minutos de ônibus, mais trinta minutos de metrô e outros trinta de esperas. Não é para repetir todo dia.