Quando saí às 7:30 h para fazer a caminhada de 5 quilômetros até a praia o céu estava com muito mais nuvens do que o normal e achei que o tempo fosse mudar. Contudo, depois de meia hora tudo voltou à situação conhecida e o sol brilhou forte por todo o dia. Não pude deixar de entrar mais uma vez no terminal das barcas já que, obrigatoriamente, teria que passar pela calçada em frente antes de atingir a região balneária. Dessa vez me traquilhizou a presença de funcionárias usando camisetas com a marca da companhia de navegação, além dos vários passageiros carregados de bagagem. Não foi ainda nessa oportunidade, no entanto, que pude ter a satisfação de ver o barco zarpar. Segundo a informação da atendente a embarcação ainda estava ao largo e atracaria oportunamente, apesar de já ter passado do horário da partida. Continuei para meu recanto secreto na certeza de que no Domingo de Páscoa ninguém trabalha na construção civil. Com excesão daquela construção específica, como vim a descobrir. Retornei para as proximidades da cabeceira do aeroporto, já fora da colônia dos pescadores, e decidi estender a toalha ao lado do calçadão, protegido por alguma vegetação baixa. O movimento esteve bem menos intenso do que eu havia imaginado e o fluxo de pessoas que eu temia não se verificou. Após comer algumas empanadas voltei ao hotel para me preparar para a mudança de base.